No ultimo domingo, dia 07 de março, eu(Rosemberg) e o Geraldo Fraga, fomos até o trevo de Guarapari. Lá aguardamos o Romildo e o Ary, que estavam completando esta grande viagem, vindo de aparecida do Norte. Previsão de chegada para as 18h, mas chegaram por volta das 20h.
Cumprimentos efusivos e nos encaminhamos pela rodovia do sol para Vila Velha e de lá para o hotel Champagnat, onde aguardavam familiares dos intrepidos pilotos. Fotos, cumprimentos e fizemos oração agradecendo mais uma vez tudo que nos foi concedido fazer nesta epopeia. Pilotos
Cansados, logo todos se dirigiram para os respectivos refugios.
Cumprimentos a todos os pilotos.
A finalidade deste blog, creio eu, foi amplamente alcançada. Dou pór encerrada a minha participação, agradecendo a todos que acompanharam e postaram comentarios, os quais foram de grande valia para nos incentivar a prosseguir.
Deus abençoe a todos.
Rosemberg
sexta-feira, 12 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXXII
Aos leitores do blog: Os pilotos estão chegando!
Na noite deste sábado, 06/03/2010, Romildo entrou em contato para dizer que se encontram em Aparecida/SP.
Logo pela manhã do domingo, pegarão a estrada rumo ao fim da Expedição Capixaba Ushuaia e Los Caracoles Chilenos - A nossa odisséia. Se a chuva não atrapalhar, a previsão de chegada será entre 19h e 20h.
Os pilotos que quiserem recepcioná-los, o ponto de encontro será no Champagnat Praia Hotel, em Vila Velha (na própria avenida champagnat). Os familiares estarão aguardando a partir das 18h.
Estamos todos muitos ansiosos para receber os dois últimos pilotos, Ary e Romildo. Que venham em paz, segurança, e guiados por Deus!
Na noite deste sábado, 06/03/2010, Romildo entrou em contato para dizer que se encontram em Aparecida/SP.
Logo pela manhã do domingo, pegarão a estrada rumo ao fim da Expedição Capixaba Ushuaia e Los Caracoles Chilenos - A nossa odisséia. Se a chuva não atrapalhar, a previsão de chegada será entre 19h e 20h.
Os pilotos que quiserem recepcioná-los, o ponto de encontro será no Champagnat Praia Hotel, em Vila Velha (na própria avenida champagnat). Os familiares estarão aguardando a partir das 18h.
Estamos todos muitos ansiosos para receber os dois últimos pilotos, Ary e Romildo. Que venham em paz, segurança, e guiados por Deus!
Postado por: Lorena Storani
sexta-feira, 5 de março de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXXI
Segue relato, feito por telefone, de Romildo:
04/03 - Quinta-feira
"Estamos conseguindo adiantar a viagem, nesta quinta-feira estamos pernoitando em Ijuí/RS, nesta sexta pretendemos parar em Mafra/SC, e no sábado em Aparecida/SP.
Caso este roteiro seja cumprido, chegaremos em Vitória no domingo, entre a tarde e a noite. Mas sem previsão de hora exata.
Na noite de sábado entro em contato pra confirmar se conseguimos mesmo chegar à Aparecida. Em caso positivo, é provável que chegaremos sim no domingo. Estamos ansiosos!"
04/03 - Quinta-feira
"Estamos conseguindo adiantar a viagem, nesta quinta-feira estamos pernoitando em Ijuí/RS, nesta sexta pretendemos parar em Mafra/SC, e no sábado em Aparecida/SP.
Caso este roteiro seja cumprido, chegaremos em Vitória no domingo, entre a tarde e a noite. Mas sem previsão de hora exata.
Na noite de sábado entro em contato pra confirmar se conseguimos mesmo chegar à Aparecida. Em caso positivo, é provável que chegaremos sim no domingo. Estamos ansiosos!"
Postado por: Lorena Storani
quarta-feira, 3 de março de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXX
Aos leitores do blog:
Romildo tem entrado em contato com a família por telefone, como as ligações são rápidas, e de pouca qualidade, os relatos tem sido curtíssimos, só para atualizar a localização. Sendo assim, segue o relato de Romildo:
03/03/2010 - Quarta-feira
"Na manhã de terça-feira saímos de Mendoza rumo à Córdoba. No caminho, recebemos algumas informações de outros viajantes que serviu para nos adiantar o percurso.
Acabamos pernoitando depois de Córdoba, em uma cidade típica de interior. É impressionante a riqueza do lugar, as paisagens são belíssimas. Ficamos maravilhados!
Já quarta-feira pegamos a estrada novamente. a previsão era parar em Santa Fé, mas adiantamos o percurso e chegamos na localidade de Federal.
Já estamos próximo à fronteira, cerca de 200km de Uruguaiana. Vamos tentar adiantar ao máximo o percurso. Talvez a gente consiga antecipar a chegada em um dia!"
Informação sobre os outros pilotos: Biffi e Betão chegaram em casa na noite desta terça-feira. Poca-Poca ficou na casa dos filhos no Rio de Janeiro. Chegaram bem e em segurança!
Romildo tem entrado em contato com a família por telefone, como as ligações são rápidas, e de pouca qualidade, os relatos tem sido curtíssimos, só para atualizar a localização. Sendo assim, segue o relato de Romildo:
03/03/2010 - Quarta-feira
"Na manhã de terça-feira saímos de Mendoza rumo à Córdoba. No caminho, recebemos algumas informações de outros viajantes que serviu para nos adiantar o percurso.
Acabamos pernoitando depois de Córdoba, em uma cidade típica de interior. É impressionante a riqueza do lugar, as paisagens são belíssimas. Ficamos maravilhados!
Já quarta-feira pegamos a estrada novamente. a previsão era parar em Santa Fé, mas adiantamos o percurso e chegamos na localidade de Federal.
Já estamos próximo à fronteira, cerca de 200km de Uruguaiana. Vamos tentar adiantar ao máximo o percurso. Talvez a gente consiga antecipar a chegada em um dia!"
Informação sobre os outros pilotos: Biffi e Betão chegaram em casa na noite desta terça-feira. Poca-Poca ficou na casa dos filhos no Rio de Janeiro. Chegaram bem e em segurança!
Postado por: Lorena Storani
terça-feira, 2 de março de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXIX
Segue o relato de Romildo sobre a passagem por Santiago e Los Caracoles. Em seguida, ele relata em detalhe o momento do terremoto no Chile. Nós, familiares e amigos, temos muito a agredecer à Deus por Ary e Romildo saírem ilesos.
Santiago - duas experiências inesquecíveis: os Caracoles - passagem pela Cordilheira dos Andes e o Terremoto.
Los Caracoles – passagem pela Cordilheira dos Andes
"Um dos dois objetivos de nossa viagem era a passagem pelos Caracoles Chilenos, na Cordilheira dos Andes. Para isto tínhamos programado um dia para pernoite ao pé da cordilheira, assim teríamos a oportunidade de subir e descer.
Não foi possível sair de Santiago porque não havia disponibilidade de hotéis; todos os que tínhamos informação estava completos. Então, permanecemos em Santiago e Romildo foi só aos Caracoles para conhecer. É uma experiência marcante passar pela Cordilheira. A expressão do Ary quando a conheceu no outro dia era: ‘parece que estamos num outro mundo’.
No lado chileno, onde estão as curvas mais fechadas e a subida é mais íngreme, passa-se ao lado mesmo das pedras. São montanhas e montanhas, vales enormes, tudo em proporção gigantesca.
Depois, na curva 19, de onde se tem aquela visão que está na foto oficial de todo mundo que passa por ali, a vista é impressionante. Tudo é muito impressionante: o vale por onde passa a rodovia parece que puxa a nossa visão; os caminhões no esforço de subir e também de descer de vagar, serpenteando pelas curvas; a imensidão de pedras, de montanhas, de vales.
Tudo é muito impressionante, difícil até de expressar este sentimento, pois a gente – eu e tantos outros que por ali passavam, não sei quantos deles pela primeira vez – parávamos e ficávamos observando, por longo tempo.
No lado argentino, que passamos no dia seguinte, já a caminho de Mendoza, o vale nos pareceu mais bonito porque, tanto as montanhas pareciam ter terra – não era pedra pura – como o vale não é íngreme como Chile e é mais largo, o que permitiu uma rodovia mais solta, embora tenham muitas curvas ao lado de montanhas.
Interessante que o Túnel Cristo Redentor, no alto, onde está a divisa entre o Chile e Argentina, divide estas situações da cordilheira. Outra situação que nos impressionou no lado argentino foi que, no meio do vale – que é bem extenso – tem uma espécie de leito de rio, bem profundo, que nos dá a impressão de que, em alguma época, houve uma forte corredeira de água ou lava, que deixou bem destacado o percurso que fez.
Tudo na passagem pela Cordilheira dos Andes é impressionante. Vale a pena – até colocamos como recomendação – a todo aventureiro passar por ali.
É uma experiência de vida, ver aquilo tudo onde se pode constatar que o planeta teve diversos momentos e este nosso é apenas parte de um deles. Com toda certeza, a cordilheira foi parte de uma destas turbulências da modificação do planeta.
Foi muito interessante observar a reação do Ary: por diversas vezes, pilotando maravilhado pelo que via, ele levantava o braço, como que me mostrando aquela imensidão, todo aquele outro mundo. Tive a oportunidade de registrar estes momentos de admiração do companheiro.
Terremoto em Santiago
De madrugada, não sei a que horas – depois fiquei sabendo que era por volta das 03:00 hs – fui acordado. Depois percebi uma coisa estranha no prédio, como que trepidando – parecido com um avião quando entra em turbulência, que se sacode todo.
E aquela situação perdurava. A sensação era do prédio balançando mesmo... E não parava.
Em seguida o Ary acordou também, assustado, dizendo “o que é isto?”. E continuava a trepidação, que era grande. Sem entender, e também sem pensar em terremoto – pois nunca tínhamos passado por esta experiência – abrimos a janela e vimos as primeiras pessoas a chegar na rua.
Aí não sei dizer se alguém falou a palavra terremoto, ou se “a ficha caiu”, o fato é que nos demos conta de que se tratava de terremoto. E o prédio continuava sacudindo. Então foi o desespero.
Corremos para a rua, como os que já estavam lá. E o corredor do hotel já estava cheio das pessoas que também saíam do prédio, que continuava balançando.
Estando já na rua, não sei quanto tempo mais ainda o prédio continuou balançando. Eu, Ary e os demais hóspedes já estávamos fora do prédio quando lembrei das motocicletas que estavam estacionadas ao lado da parede.
Se ruísse ou desprendesse algum material, danificaria as motos – tinham três motos estacionadas, a de Ary, de Romildo e de um alemão. Pois qual não foi nosso susto quando desprendeu um pedaço de reboco, de uns 3 quilos (que não se esfarelou ao chegar ao chão), que caiu a menos de um metro da moto do alemão.
Com todos já fora do hotel e dos prédios ao redor, começou a agitação das organizações de socorro: ambulâncias, bombeiros, polícia, enfim, sirenes e mais sirenes, todos correndo, as pessoas passando, carros e mais carros, tudo àquela hora da madrugada.
Ficamos ali fora até que as coisas sossegassem, e então voltamos ao hotel, uns ao quarto, outros permaneceram na recepção. Eu e Ary, sem conhecimento por nunca ter vivido situação semelhante de terremoto voltamos a deitar, mas sem conseguir dormir.
De vez em quando, novo tremor, mas como era curto o tempo, quando pensávamos em sair, parava. Depois, mais para frente, novo “tremorzinho”. E nós ali, ainda sem saber da gravidade da situação, correndo o risco de levar uma pedrada na cabeça ou mesmo do desmoronamento do próprio prédio de 4 andares, que graças ao bom Deus não ocorreu.
Muito cedo, todos do hotel que também não ficaram em seus quartos, foram tomar café. Aí verificamos que a luz, cortada na hora do terremoto, não voltara.
O fornecimento de gás, também havia sido cortado e assim não podíamos tomar banho (a água é muito fria e não dá para enfrentar uma ducha gelada). Telefones, também sem funcionamento.
No café (desayuno) o dono do hotel ligou o rádio de pilha, aí é que fomos tomar conhecimento de toda a situação e extensão do problema. Havia sido um terremoto grande, informava-se que em Santiago fora 8,5 graus na escala Richter, mas o epicentro foi em Concepcion – distante 350 Km, ao Sul.
Então, como eu e Ary deveríamos viajar para Mendoza, resolvemos aproveitar logo a situação e sair. Novo problema: as vias públicas estavam interrompidas por diversas passarelas que caíram; a passagem pela cordilheira, onde passaríamos, também estava fechada. Nada a fazer, apenas aguardar.
Só conseguimos sair depois de 11h quando voltou a luz e pudemos abastecer as motos (aí vai uma recomendação aos viajantes: nossa instrução de viagem estabelece que as motos já devem passar a noite abastecidas e arrumadas, em ordem de marcha. Eventualidades acontecem. Esta era uma imprevisível.
Neste caso, nosso erro foi minimizado por outras situações de interrupção de vias).
Antes de saírmos do hotel, consegui falar com minha esposa Marilene, que já sabia do terremoto, tendo sido avisada pela Marta, esposa do Ary. Como é grande a aflição dos nossos familiares ante uma situação desta e também a nossa, pois a situação local é muita caótica e demanda algum tempo para se conseguir fazer alguma coisa.
Após confortar Marilene, pedindo que avisasse aos meus filhos e à esposa do Ary que tudo estava bem conosco, fomos aguardar no posto de combustível já prontos para viajar. Já passava das 11hs quando a cidade começava a voltar ao normal.
Enfim, ao meio dia, já estávamos abastecidos e na estrada em direção a Mendoza. Só então pudemos observar alguns problemas ocorridos: passarelas caídas, já sendo retiradas da auto-pista; desmoronamentos na cordilheira, muitas pedras caídas, algumas enormes. A passagem pela cordilheira ficou o dia todo fechada para caminhões.
Nossa viagem para Mendoza, um percurso de 320 Km, durou cerca de 8 horas, devido a estes problemas de trânsito, mas felizmente conseguimos passar. No caminho ficamos sabendo que ocorreram novos tremores, inclusive fortes, mas felizmente já estávamos em território argentino.
Já a salvos em Mendoza (onde informaram que o primeiro abalo de Santiago foram sentido, em escala de 6.0), é que nos demos conta da situação a qual passamos e temos muito a agradecer a Deus por ter nos permitido sair ilesos desta ocorrência."
Obs: Na manhã desta terça-feira os pilotos deixaram a cidade de Mendoza e estão em um município próximo à Córdoba. A previsão de chegada se mantém para o dia 09/03.
Santiago - duas experiências inesquecíveis: os Caracoles - passagem pela Cordilheira dos Andes e o Terremoto.
Los Caracoles – passagem pela Cordilheira dos Andes
"Um dos dois objetivos de nossa viagem era a passagem pelos Caracoles Chilenos, na Cordilheira dos Andes. Para isto tínhamos programado um dia para pernoite ao pé da cordilheira, assim teríamos a oportunidade de subir e descer.
Não foi possível sair de Santiago porque não havia disponibilidade de hotéis; todos os que tínhamos informação estava completos. Então, permanecemos em Santiago e Romildo foi só aos Caracoles para conhecer. É uma experiência marcante passar pela Cordilheira. A expressão do Ary quando a conheceu no outro dia era: ‘parece que estamos num outro mundo’.
No lado chileno, onde estão as curvas mais fechadas e a subida é mais íngreme, passa-se ao lado mesmo das pedras. São montanhas e montanhas, vales enormes, tudo em proporção gigantesca.
Depois, na curva 19, de onde se tem aquela visão que está na foto oficial de todo mundo que passa por ali, a vista é impressionante. Tudo é muito impressionante: o vale por onde passa a rodovia parece que puxa a nossa visão; os caminhões no esforço de subir e também de descer de vagar, serpenteando pelas curvas; a imensidão de pedras, de montanhas, de vales.
Tudo é muito impressionante, difícil até de expressar este sentimento, pois a gente – eu e tantos outros que por ali passavam, não sei quantos deles pela primeira vez – parávamos e ficávamos observando, por longo tempo.
No lado argentino, que passamos no dia seguinte, já a caminho de Mendoza, o vale nos pareceu mais bonito porque, tanto as montanhas pareciam ter terra – não era pedra pura – como o vale não é íngreme como Chile e é mais largo, o que permitiu uma rodovia mais solta, embora tenham muitas curvas ao lado de montanhas.
Interessante que o Túnel Cristo Redentor, no alto, onde está a divisa entre o Chile e Argentina, divide estas situações da cordilheira. Outra situação que nos impressionou no lado argentino foi que, no meio do vale – que é bem extenso – tem uma espécie de leito de rio, bem profundo, que nos dá a impressão de que, em alguma época, houve uma forte corredeira de água ou lava, que deixou bem destacado o percurso que fez.
Tudo na passagem pela Cordilheira dos Andes é impressionante. Vale a pena – até colocamos como recomendação – a todo aventureiro passar por ali.
É uma experiência de vida, ver aquilo tudo onde se pode constatar que o planeta teve diversos momentos e este nosso é apenas parte de um deles. Com toda certeza, a cordilheira foi parte de uma destas turbulências da modificação do planeta.
Foi muito interessante observar a reação do Ary: por diversas vezes, pilotando maravilhado pelo que via, ele levantava o braço, como que me mostrando aquela imensidão, todo aquele outro mundo. Tive a oportunidade de registrar estes momentos de admiração do companheiro.
Terremoto em Santiago
De madrugada, não sei a que horas – depois fiquei sabendo que era por volta das 03:00 hs – fui acordado. Depois percebi uma coisa estranha no prédio, como que trepidando – parecido com um avião quando entra em turbulência, que se sacode todo.
E aquela situação perdurava. A sensação era do prédio balançando mesmo... E não parava.
Em seguida o Ary acordou também, assustado, dizendo “o que é isto?”. E continuava a trepidação, que era grande. Sem entender, e também sem pensar em terremoto – pois nunca tínhamos passado por esta experiência – abrimos a janela e vimos as primeiras pessoas a chegar na rua.
Aí não sei dizer se alguém falou a palavra terremoto, ou se “a ficha caiu”, o fato é que nos demos conta de que se tratava de terremoto. E o prédio continuava sacudindo. Então foi o desespero.
Corremos para a rua, como os que já estavam lá. E o corredor do hotel já estava cheio das pessoas que também saíam do prédio, que continuava balançando.
Estando já na rua, não sei quanto tempo mais ainda o prédio continuou balançando. Eu, Ary e os demais hóspedes já estávamos fora do prédio quando lembrei das motocicletas que estavam estacionadas ao lado da parede.
Se ruísse ou desprendesse algum material, danificaria as motos – tinham três motos estacionadas, a de Ary, de Romildo e de um alemão. Pois qual não foi nosso susto quando desprendeu um pedaço de reboco, de uns 3 quilos (que não se esfarelou ao chegar ao chão), que caiu a menos de um metro da moto do alemão.
Com todos já fora do hotel e dos prédios ao redor, começou a agitação das organizações de socorro: ambulâncias, bombeiros, polícia, enfim, sirenes e mais sirenes, todos correndo, as pessoas passando, carros e mais carros, tudo àquela hora da madrugada.
Ficamos ali fora até que as coisas sossegassem, e então voltamos ao hotel, uns ao quarto, outros permaneceram na recepção. Eu e Ary, sem conhecimento por nunca ter vivido situação semelhante de terremoto voltamos a deitar, mas sem conseguir dormir.
De vez em quando, novo tremor, mas como era curto o tempo, quando pensávamos em sair, parava. Depois, mais para frente, novo “tremorzinho”. E nós ali, ainda sem saber da gravidade da situação, correndo o risco de levar uma pedrada na cabeça ou mesmo do desmoronamento do próprio prédio de 4 andares, que graças ao bom Deus não ocorreu.
Muito cedo, todos do hotel que também não ficaram em seus quartos, foram tomar café. Aí verificamos que a luz, cortada na hora do terremoto, não voltara.
O fornecimento de gás, também havia sido cortado e assim não podíamos tomar banho (a água é muito fria e não dá para enfrentar uma ducha gelada). Telefones, também sem funcionamento.
No café (desayuno) o dono do hotel ligou o rádio de pilha, aí é que fomos tomar conhecimento de toda a situação e extensão do problema. Havia sido um terremoto grande, informava-se que em Santiago fora 8,5 graus na escala Richter, mas o epicentro foi em Concepcion – distante 350 Km, ao Sul.
Então, como eu e Ary deveríamos viajar para Mendoza, resolvemos aproveitar logo a situação e sair. Novo problema: as vias públicas estavam interrompidas por diversas passarelas que caíram; a passagem pela cordilheira, onde passaríamos, também estava fechada. Nada a fazer, apenas aguardar.
Só conseguimos sair depois de 11h quando voltou a luz e pudemos abastecer as motos (aí vai uma recomendação aos viajantes: nossa instrução de viagem estabelece que as motos já devem passar a noite abastecidas e arrumadas, em ordem de marcha. Eventualidades acontecem. Esta era uma imprevisível.
Neste caso, nosso erro foi minimizado por outras situações de interrupção de vias).
Antes de saírmos do hotel, consegui falar com minha esposa Marilene, que já sabia do terremoto, tendo sido avisada pela Marta, esposa do Ary. Como é grande a aflição dos nossos familiares ante uma situação desta e também a nossa, pois a situação local é muita caótica e demanda algum tempo para se conseguir fazer alguma coisa.
Após confortar Marilene, pedindo que avisasse aos meus filhos e à esposa do Ary que tudo estava bem conosco, fomos aguardar no posto de combustível já prontos para viajar. Já passava das 11hs quando a cidade começava a voltar ao normal.
Enfim, ao meio dia, já estávamos abastecidos e na estrada em direção a Mendoza. Só então pudemos observar alguns problemas ocorridos: passarelas caídas, já sendo retiradas da auto-pista; desmoronamentos na cordilheira, muitas pedras caídas, algumas enormes. A passagem pela cordilheira ficou o dia todo fechada para caminhões.
Nossa viagem para Mendoza, um percurso de 320 Km, durou cerca de 8 horas, devido a estes problemas de trânsito, mas felizmente conseguimos passar. No caminho ficamos sabendo que ocorreram novos tremores, inclusive fortes, mas felizmente já estávamos em território argentino.
Já a salvos em Mendoza (onde informaram que o primeiro abalo de Santiago foram sentido, em escala de 6.0), é que nos demos conta da situação a qual passamos e temos muito a agradecer a Deus por ter nos permitido sair ilesos desta ocorrência."
Obs: Na manhã desta terça-feira os pilotos deixaram a cidade de Mendoza e estão em um município próximo à Córdoba. A previsão de chegada se mantém para o dia 09/03.
Postado por: Lorena Storani
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Aventureiros Famosos!
Aos leitores do blog:
Ary e Romildo estão em segurança em Mendoza/Argentina, devem ficar na cidade até terça-feira pela manhã, quando retomam a estrada de volta para casa.
Os pilotos vão continuar seguindo o roteiro da viagem, o mesmo entregue aos familiares antes da partida (caso alguém não tenha é só falar que eu envio), com previsão de chegada no dia 09 de março.
Passado o susto, é hora de ver como os dois ficaram famosos, e ainda nem sabem! Seguem abaixo três links para matérias no GazetaOnline e no FolhaVitória:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/02/606600-capixabas+saem+ilesos+de+terremoto+no+chile.html
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/02/606967-apos+tremor+no+chile+capixabas+ja+estao+na+argentina.html
http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=8&ch=b136667d5a2ceff97ccbc2a161acecf6&nid=172953
Neste domingo, 28/02, no jornal impresso A Gazeta também saiu uma matérias sobre as famílias capixabas que tem parentes no Chile, e a matéria falou sobre nossos queridos aventureiros! Na segunda-feira, 01/03, sairá outra matéria no jornal impresso A Gazeta.
As duas emissoras manifestaram desejo de cobrir a chegada dos pilotos no dia 09/03, solicitando que eu os avise sobre o evento. Além disso, eles pretendem também entrevistar o grupo completo, ou seja, os sete pilotos da "Expedição Capixaba Ushuaia e Los Caracoles Chilenos - A nossa odisséia"
Parece que esse grupo ficou mesmo famoso, após conceder entrevista em um jornal de Puerto Madrin, também está despertando a curiosidade da imprensa local...
Ary e Romildo estão em segurança em Mendoza/Argentina, devem ficar na cidade até terça-feira pela manhã, quando retomam a estrada de volta para casa.
Os pilotos vão continuar seguindo o roteiro da viagem, o mesmo entregue aos familiares antes da partida (caso alguém não tenha é só falar que eu envio), com previsão de chegada no dia 09 de março.
Passado o susto, é hora de ver como os dois ficaram famosos, e ainda nem sabem! Seguem abaixo três links para matérias no GazetaOnline e no FolhaVitória:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/02/606600-capixabas+saem+ilesos+de+terremoto+no+chile.html
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/02/606967-apos+tremor+no+chile+capixabas+ja+estao+na+argentina.html
http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=8&ch=b136667d5a2ceff97ccbc2a161acecf6&nid=172953
Neste domingo, 28/02, no jornal impresso A Gazeta também saiu uma matérias sobre as famílias capixabas que tem parentes no Chile, e a matéria falou sobre nossos queridos aventureiros! Na segunda-feira, 01/03, sairá outra matéria no jornal impresso A Gazeta.
As duas emissoras manifestaram desejo de cobrir a chegada dos pilotos no dia 09/03, solicitando que eu os avise sobre o evento. Além disso, eles pretendem também entrevistar o grupo completo, ou seja, os sete pilotos da "Expedição Capixaba Ushuaia e Los Caracoles Chilenos - A nossa odisséia"
Parece que esse grupo ficou mesmo famoso, após conceder entrevista em um jornal de Puerto Madrin, também está despertando a curiosidade da imprensa local...
Postado por: Lorena Storani
Notícias urgentes! Atualizando sobre Ary e Romildo
Aos leitores do blog:
Estou atualizando as informações sobre o meu pai, Romildo, e sobre o Ary.
Na noite deste sábado meu pai telefonou e disse que só conseguiu sair de Santiago por volta de 12h, pilotaram direto até Mendoza/Argentina, chegando por volta das 21:30h.
Na localidade em que estavam em Santiago, não houve muito estrago, os prédios e construções em geral ficaram de pé, mas pelo caminho viram muita destruição. Pontes e viadutos completamente destruídos, muitas casas desabaram, muitas estradas foram interditadas.
Los Caracoles, que fica na Cordilheira dos Andes, passou o dia inteiro interditada para veículos maiores, apenas carros e motos podiam passar, mesmo assim, com controle da polícia local. Muitas e grandes pedras estavam caídas ao longo da estrada, refletindo a intensidade e perigo do terremoto.
Segundo ele, o momento do abalo foi assustador. Para quem não conhece essa sensação, nunca passou por esta experiência, é uma coisa que não dá para entender. Somente quando eles saíram do hotel em direção à rua é que puderam compreender que se tratava de um terremoto. Tudo à sua volta balança, e balança muito, é um abalo muito forte, um momento de terror.
Mas os pilotos aventureiros chegaram bem a Mendoza/Argentina, e mesmo a cidade tendo registrado um abalo de 6 graus - após o tremor no Chile - ele disse que a situação está bem melhor do que em Santiago. As pessoas estão seguindo a vida normalmente.
Os dois, Romildo e Ary, respiraram aliviados em sair com segurança do Chile. Como os pilotos viajaram cerca de 9h seguidas (entre Santiago/Chile e Mendoza/Argentina), estão exaustos, e por isso o telefonema foi rápido, apenas para tranquilizar a família.
Neste domingo eles devem mandar por e-mail o relato completo do momento do tremor e da viagem entre Chile e Argentina.
Estou atualizando as informações sobre o meu pai, Romildo, e sobre o Ary.
Na noite deste sábado meu pai telefonou e disse que só conseguiu sair de Santiago por volta de 12h, pilotaram direto até Mendoza/Argentina, chegando por volta das 21:30h.
Na localidade em que estavam em Santiago, não houve muito estrago, os prédios e construções em geral ficaram de pé, mas pelo caminho viram muita destruição. Pontes e viadutos completamente destruídos, muitas casas desabaram, muitas estradas foram interditadas.
Los Caracoles, que fica na Cordilheira dos Andes, passou o dia inteiro interditada para veículos maiores, apenas carros e motos podiam passar, mesmo assim, com controle da polícia local. Muitas e grandes pedras estavam caídas ao longo da estrada, refletindo a intensidade e perigo do terremoto.
Segundo ele, o momento do abalo foi assustador. Para quem não conhece essa sensação, nunca passou por esta experiência, é uma coisa que não dá para entender. Somente quando eles saíram do hotel em direção à rua é que puderam compreender que se tratava de um terremoto. Tudo à sua volta balança, e balança muito, é um abalo muito forte, um momento de terror.
Mas os pilotos aventureiros chegaram bem a Mendoza/Argentina, e mesmo a cidade tendo registrado um abalo de 6 graus - após o tremor no Chile - ele disse que a situação está bem melhor do que em Santiago. As pessoas estão seguindo a vida normalmente.
Os dois, Romildo e Ary, respiraram aliviados em sair com segurança do Chile. Como os pilotos viajaram cerca de 9h seguidas (entre Santiago/Chile e Mendoza/Argentina), estão exaustos, e por isso o telefonema foi rápido, apenas para tranquilizar a família.
Neste domingo eles devem mandar por e-mail o relato completo do momento do tremor e da viagem entre Chile e Argentina.
Postado por: Lorena Storani
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXVIII
Relato sobre a chegada de Geraldo Fraga:
"Eu também cheguei ontem, dia 26 em Vila Velha, as 14h00.
Em primeiro lugar agradeço ao nosso Pai! Deus acima de tudo que nos protegeu durante esta aventura. Obrigado Pai! ... Muito obrigado.
Agradeço também aos familiares e amigos pela força positiva! Estamos aguardando a chegados do resto do grupo (Biffi, Betão, Poca Poca, Ary e Romildo) para reunião e comemoração e juntos orar agradecendo a Deus por ter nos protegido."
Postado por: Lorena Storani
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Notícias urgentes! - Atualizando...
Aos leitores do blog:
Acabei de receber informações sobre meu pai. Ele entrou em contato com Marilene, que me ligou em seguida.
Segundo ele, o momento do terremoto foi muito assustador, com um abalo muito forte, e ninguém sabia o que estava acontecendo. Faltou luz, e as pessoas ficaram todas muito assustadas.
Eles estão saindo de Santiago agora pela manhã, seguindo para Mendoza. A polícia local informou que apenas veículos pequenos passam por Los Caracoles, pois há muitas pedras soltas. Não há previsão de hora para a chegada à Mendoza.
Acabei de receber informações sobre meu pai. Ele entrou em contato com Marilene, que me ligou em seguida.
Segundo ele, o momento do terremoto foi muito assustador, com um abalo muito forte, e ninguém sabia o que estava acontecendo. Faltou luz, e as pessoas ficaram todas muito assustadas.
Eles estão saindo de Santiago agora pela manhã, seguindo para Mendoza. A polícia local informou que apenas veículos pequenos passam por Los Caracoles, pois há muitas pedras soltas. Não há previsão de hora para a chegada à Mendoza.
Postado por: Lorena Storani
Notícias urgentes!
"Terremoto atinge o Chile
Na madrugada deste sábado um terremoto de 8,8 graus atingiu o Chile, em especial a região central do país próximo à Concepción, 400 km ao sul de Santiago, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Por volta das 3:35h da madrugada o tremor, de cerca de um minuto de duração, derrubou prédios e casas, prédios da capital, Santiago, foram abalados. Várias regiões do Chile ficaram sem energia, e o Aeroporto Internacional de Santiago está fechado por tempo indeterminado.
Linhas telefônicas e sistemas de internet foram afetadas nas localidades próximas à zona do epicentro. Tsunami provocada pelo tremor atingiu a Ilha Robinson Crusoé, próxima a Valparaíso. Na Ilha de Páscoa, também na costa chilena, foi ordenada a retirada dos moradores por conta do risco de tsunami.
O forte tremor levou o Centro de Advertência do Pacífico a emitir alertas para possíveis tsunamis inicialmente para Chile e Peru, posteriormente estendido para Equador, Estados Unidos, Colômbia, toda a América Central, a Polinésia Francesa, além de regiões da Antártida. Pouco após o terremoto atingir o Chile , o Japão também entrou em alerta para possíveis tsunamis.
O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 59 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca." (ingormações: globo.com)
Estamos todos apreensivos e no aguardo de informações.
Dois pilotos, Ary e Romildo, estão na região de Santiago. Eles desceriam esta manhã (sábado) por Los Caracoles.
Caso alguém, algum familiar dos pilotos, tenha notícias, favor entrar em contato através dos e-mails:
ushuaia.caracoles2010@gmail.com ou lorena_storani@yahoo.com.br
Agradecemos às orações de todos!
Lorena Storani
Na madrugada deste sábado um terremoto de 8,8 graus atingiu o Chile, em especial a região central do país próximo à Concepción, 400 km ao sul de Santiago, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Por volta das 3:35h da madrugada o tremor, de cerca de um minuto de duração, derrubou prédios e casas, prédios da capital, Santiago, foram abalados. Várias regiões do Chile ficaram sem energia, e o Aeroporto Internacional de Santiago está fechado por tempo indeterminado.
Linhas telefônicas e sistemas de internet foram afetadas nas localidades próximas à zona do epicentro. Tsunami provocada pelo tremor atingiu a Ilha Robinson Crusoé, próxima a Valparaíso. Na Ilha de Páscoa, também na costa chilena, foi ordenada a retirada dos moradores por conta do risco de tsunami.
O forte tremor levou o Centro de Advertência do Pacífico a emitir alertas para possíveis tsunamis inicialmente para Chile e Peru, posteriormente estendido para Equador, Estados Unidos, Colômbia, toda a América Central, a Polinésia Francesa, além de regiões da Antártida. Pouco após o terremoto atingir o Chile , o Japão também entrou em alerta para possíveis tsunamis.
O epicentro do tremor foi localizado no mar, a 59 km de profundidade, em Maule, a 99 km da cidade de Talca." (ingormações: globo.com)
Estamos todos apreensivos e no aguardo de informações.
Dois pilotos, Ary e Romildo, estão na região de Santiago. Eles desceriam esta manhã (sábado) por Los Caracoles.
Caso alguém, algum familiar dos pilotos, tenha notícias, favor entrar em contato através dos e-mails:
ushuaia.caracoles2010@gmail.com ou lorena_storani@yahoo.com.br
Agradecemos às orações de todos!
Lorena Storani
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXVII
Segue relato de Rosemberg, o primeiro piloto a retornar da Expedição Ushuaia/Los Caracoles Chilenos - A nossa odisséia:
Dia 25/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Ainda nos aprontos para sair na garagem do hotel Rio Santo, a chuva despencou. Ótimo, porque já sai com capa e polainas. Peguei chuva até perto de Queluz. Permaneceu nublado dai pra frente, e o calor castigava.
Desci a serra das Araras com todo cuidado. Havia trechos com obras. Precisei parar na Avenida Brasil para abastecer e passei um stress legal, com medo de assalto e outras atrocidades que por ali podem acontecer. Felizmente nada de mal ocorreu.
Passando pela ponte Rio-Niteroi, pude ver que o Rio continua lindo, pena que não se pode visitá-lo.
Parei em Casimiro de Abreu, por indicação do meu amigo Geraldo Fraga e lá comi um ótimo pão com lingüiça e queijo de Minas. Acercando-me de Campos, havia uma formação de nuvens escuras e um vento forte se iniciou. Após passar sobre na ponte sobre o rio Paraiba do Sul, caiu o temporal.
fui obrigado a parar e me abrigar no posto de combustíveis por uma hora. O tempo melhorou um pouco chegando na divisa Rio-Espírito Santo, mas em Iconha precisei ficar uns 40 minutos parado, por causa de outro temporal e ai já estava escuro.
Cheguei em casa as 20:30h.
Quero aproveitar para agradecer:
À Deus, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora Aparecida, por toda a proteção que nos foi dada, sem isto esta viagem não seria possível.
À minha família, por compreender a importância desta viagem para o meu crescimento como pessoa.
Aos meus companheiros de viagem, pelos momentos compartidos e sem os quais a viagem não teria a mesma graça. Aproveito para solicitar que me perdoem as falhas que com toda certeza cometi.
À todas as pessoas que colaboraram para o sucesso desta viagem em especial o Felício do posto Champagnat, e o Jânio da Moto Vena.
Aos amigos, que ficaram de longe torcendo pelo nosso sucesso nesta empreitada.
Rosemberg"
Clique no link abaixo para acessar a galeria de álbuns de Rosemberg, com inúmeras fotos desta grande aventura:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba
Postado por: Lorena Storani
Dia 25/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Ainda nos aprontos para sair na garagem do hotel Rio Santo, a chuva despencou. Ótimo, porque já sai com capa e polainas. Peguei chuva até perto de Queluz. Permaneceu nublado dai pra frente, e o calor castigava.
Desci a serra das Araras com todo cuidado. Havia trechos com obras. Precisei parar na Avenida Brasil para abastecer e passei um stress legal, com medo de assalto e outras atrocidades que por ali podem acontecer. Felizmente nada de mal ocorreu.
Passando pela ponte Rio-Niteroi, pude ver que o Rio continua lindo, pena que não se pode visitá-lo.
Parei em Casimiro de Abreu, por indicação do meu amigo Geraldo Fraga e lá comi um ótimo pão com lingüiça e queijo de Minas. Acercando-me de Campos, havia uma formação de nuvens escuras e um vento forte se iniciou. Após passar sobre na ponte sobre o rio Paraiba do Sul, caiu o temporal.
fui obrigado a parar e me abrigar no posto de combustíveis por uma hora. O tempo melhorou um pouco chegando na divisa Rio-Espírito Santo, mas em Iconha precisei ficar uns 40 minutos parado, por causa de outro temporal e ai já estava escuro.
Cheguei em casa as 20:30h.
Quero aproveitar para agradecer:
À Deus, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora Aparecida, por toda a proteção que nos foi dada, sem isto esta viagem não seria possível.
À minha família, por compreender a importância desta viagem para o meu crescimento como pessoa.
Aos meus companheiros de viagem, pelos momentos compartidos e sem os quais a viagem não teria a mesma graça. Aproveito para solicitar que me perdoem as falhas que com toda certeza cometi.
À todas as pessoas que colaboraram para o sucesso desta viagem em especial o Felício do posto Champagnat, e o Jânio da Moto Vena.
Aos amigos, que ficaram de longe torcendo pelo nosso sucesso nesta empreitada.
Rosemberg"
Clique no link abaixo para acessar a galeria de álbuns de Rosemberg, com inúmeras fotos desta grande aventura:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba
Postado por: Lorena Storani
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXVI
Seguem relatos de Rosemberg, Geraldo e Romildo:
Segui até Aparecida do Norte e me hospedei no Hotel Rio Santos, o mesmo que nos hospedamos no dia 24 de janeiro, no primeiro dia da viagem.
Coincidentemente hoje é 24 de fevereiro. "
Ao entrarmos, muita cantoria dos próprios clientes... E assim vai até a hora de fechar, por volta das 23:00 hs. É onde vai a rapaziada, mochileiros, enfim, uma descontração só.
Hoje pela manhã fomos ao Cerro San Cristoban, no Parque Metropolitano de Santiago. Muito bom, muito bonito e bem frenquentado pelos ‘santiaguinos’. Lá está uma estatua de Nossa Senhora da Concepcion. Mas o local é muito tranqüilo, com uma paz enorme.
Ao redor da estatua tem uma área onde se reza missas, e foram construídos patamares de forma que os fieis participam da missa ao ar livre, como se estivessem numa arena. Também há uma música muito calma, tipo musica religiosa.
Encontramos um casal de Juiz de Fora/MG, que passa férias em Manguinhos... Pequeno este mundo, não... Tanto que conseguimos chegar ao seu final, em Ushuaia.
À tarde fomos à Vinícola Concha y Toro. Escolhemos esta vinícola porque seus produtos são muito comuns em Vitória. Tudo muito bonito, muito bom, mas muito caro. Paga-se para entrar e fazer a visitação (onde se faz duas provas de vinho) Novas provas de vinho tem que ser pagas, uma a uma. "
Dia 24/02 - Quarta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Tive uma boa noite de sono em Barra Velha SC. Tomei um belo café da manha e fui dar uma caminhada na praia. A temperatura havia caído um pouco, porém as nuvens carregadas estavam se acercando da cidade.
Corri, arrumei a bagagem e acelerei pela BR 101, que a partir de Florianópolis está ótima. Duplicada e sem buracos. Belas paisagens na subida da serra até Curitiba.
Peguei a Regis Bittencourt e estava dando graças a Deus porque as nuvens carregadas, pelas quais passava, deixavam para cair depois. Seguia devagar, no entanto a viagem rendia, devido a excelente qualidade da pista, possibilitando manter uma boa media de velocidade.
De repente a cerca de 100km de São Paulo, deparei com um congestionamento/engarrafamento quilométrico. Na verdade mais de 50km. Estavam fazendo um recapeamento asfáltico numa grande extensão e só liberavam uma pista de cada vez.
Imagine uma carreta do lado da outra, depois uma fila interminável de carretas pareadas nas duas pistas de ida. Não havia acostamento do lado direito. Lado esquerdo com tachoes. Mesmo de moto não havia como passar.
Naquele momento senti a oportunidade de testar o que se pode fazer em tal situação. Havia ainda o calor infernal e nuvens negras no céu ameaçando cair a qualquer momento.
Aconteceu de tudo nas quase três horas que ali passei. Peguei a manha e com as carretas andando devagar, me metia na traseira entre elas até que os motoristas abriam um espaço que me cabia.
Passava pela direita. Passava pela esquerda, driblando os tachoes da pista e fugindo das carretas, que vinham em sentido contrario. Quando tudo parou e a sede apertou, os carreteiros me ofereceram água.
Depois que passei pelo local da obra, acelerei e pude avaliar o tamanho do congestionamento no sentido contrario. Cheguei ao Centro de São Paulo no horário do rush.
Entrei na Marginal Pinheiros, onde havia um letreiro anunciando trânsito lento na Marginal Tiete. Bota lento nisto.
No inicio fiquei parado atrás dos carros, mas vendo os motoqueiros passando a mil pelo corredor, tentei fazer o mesmo e gostei. Meti a mão na buzina e avancei pelo corredor.
Não tão rápido, quanto os motoqueiros malucos. Quando observava pelo retrovisor que havia uns três motoqueiros atrás de mim no corredor, eu saia e deixava que eles passassem. Até me agradeciam. Fiquei aliviado quando me vi na Dutra.
Corri, arrumei a bagagem e acelerei pela BR 101, que a partir de Florianópolis está ótima. Duplicada e sem buracos. Belas paisagens na subida da serra até Curitiba.
Peguei a Regis Bittencourt e estava dando graças a Deus porque as nuvens carregadas, pelas quais passava, deixavam para cair depois. Seguia devagar, no entanto a viagem rendia, devido a excelente qualidade da pista, possibilitando manter uma boa media de velocidade.
De repente a cerca de 100km de São Paulo, deparei com um congestionamento/engarrafamento quilométrico. Na verdade mais de 50km. Estavam fazendo um recapeamento asfáltico numa grande extensão e só liberavam uma pista de cada vez.
Imagine uma carreta do lado da outra, depois uma fila interminável de carretas pareadas nas duas pistas de ida. Não havia acostamento do lado direito. Lado esquerdo com tachoes. Mesmo de moto não havia como passar.
Naquele momento senti a oportunidade de testar o que se pode fazer em tal situação. Havia ainda o calor infernal e nuvens negras no céu ameaçando cair a qualquer momento.
Aconteceu de tudo nas quase três horas que ali passei. Peguei a manha e com as carretas andando devagar, me metia na traseira entre elas até que os motoristas abriam um espaço que me cabia.
Passava pela direita. Passava pela esquerda, driblando os tachoes da pista e fugindo das carretas, que vinham em sentido contrario. Quando tudo parou e a sede apertou, os carreteiros me ofereceram água.
Depois que passei pelo local da obra, acelerei e pude avaliar o tamanho do congestionamento no sentido contrario. Cheguei ao Centro de São Paulo no horário do rush.
Entrei na Marginal Pinheiros, onde havia um letreiro anunciando trânsito lento na Marginal Tiete. Bota lento nisto.
No inicio fiquei parado atrás dos carros, mas vendo os motoqueiros passando a mil pelo corredor, tentei fazer o mesmo e gostei. Meti a mão na buzina e avancei pelo corredor.
Não tão rápido, quanto os motoqueiros malucos. Quando observava pelo retrovisor que havia uns três motoqueiros atrás de mim no corredor, eu saia e deixava que eles passassem. Até me agradeciam. Fiquei aliviado quando me vi na Dutra.
Segui até Aparecida do Norte e me hospedei no Hotel Rio Santos, o mesmo que nos hospedamos no dia 24 de janeiro, no primeiro dia da viagem.
Coincidentemente hoje é 24 de fevereiro. "
Dia 24/02 - Quarta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Geraldo)
"Ontem eu dormi num Hotel na Rodovia próximo á cidade de Registro... Saí hoje as 06h00 do Hotel --- 310Km de São Paulo.... Na rodovia Regis Bitencourt tinha um engarrafamento tão grande que nem moto passava - cheguei em SP as 12h30, mais de 06h0 para rodar 310Km.. - foi o pior trecho da viagem!
Hoje mandei trocar os dois pneus da moto, e em seguida deixei na Concessionária para revisão ... Está marcado para pegar amanhã as 11h00. Daqui de SP devo pegar a Rodovia Fernão dias, passando por Lavras, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana ... Devo chegar em Vila Velha no sábado ou no máximo até Domingo...
O Biffi ligou disse que está bem em breve estará chegando também! "
Hoje mandei trocar os dois pneus da moto, e em seguida deixei na Concessionária para revisão ... Está marcado para pegar amanhã as 11h00. Daqui de SP devo pegar a Rodovia Fernão dias, passando por Lavras, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana ... Devo chegar em Vila Velha no sábado ou no máximo até Domingo...
O Biffi ligou disse que está bem em breve estará chegando também! "
Dia 24/02 - Quarta-feira (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Ontem à noite fomos a um bar, recomendado no hotel, onde teríamos uns preços mais em conta e música. O bar e La Piojera... Quem já foi, vai entender o susto que levamos.
Ao entrarmos, muita cantoria dos próprios clientes... E assim vai até a hora de fechar, por volta das 23:00 hs. É onde vai a rapaziada, mochileiros, enfim, uma descontração só.
Hoje pela manhã fomos ao Cerro San Cristoban, no Parque Metropolitano de Santiago. Muito bom, muito bonito e bem frenquentado pelos ‘santiaguinos’. Lá está uma estatua de Nossa Senhora da Concepcion. Mas o local é muito tranqüilo, com uma paz enorme.
Ao redor da estatua tem uma área onde se reza missas, e foram construídos patamares de forma que os fieis participam da missa ao ar livre, como se estivessem numa arena. Também há uma música muito calma, tipo musica religiosa.
Encontramos um casal de Juiz de Fora/MG, que passa férias em Manguinhos... Pequeno este mundo, não... Tanto que conseguimos chegar ao seu final, em Ushuaia.
À tarde fomos à Vinícola Concha y Toro. Escolhemos esta vinícola porque seus produtos são muito comuns em Vitória. Tudo muito bonito, muito bom, mas muito caro. Paga-se para entrar e fazer a visitação (onde se faz duas provas de vinho) Novas provas de vinho tem que ser pagas, uma a uma. "
Veja as fotos do álbum de Romildo:
Clique nos links abaixo para acessar o álbum completo:
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Postado por: Lorena Storani
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXV
Seguem relatos de Rosemberg e Romildo:
Dia 23/02 - Terça-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Saímos de Lages com capas de chuvas. Caía uma chuva fina e intermitente. Depois de São Joaquim a chuva arrefeceu e mesmo estando na serra catarinense, estava quente.
Em Bom Jardim da Serra, retiramos as capas de chuva, e nos preparamos para descer a Serra do Rio do Rastro.
Fomos até o mirante e observamos do paredão a incrível estrada que construíram ali para baixo. Quem tem medo de altura não deve se aventurar naquela passagem.
Compramos maçãs na lojinha do mirante e mesmo sabendo da historia a respeito dos quatis agressivos, bobeamos e um avançou e tomou minhas maçãs. Tudo bem, afinal não estava com fome.
Montamos e iniciamos a descida. Geraldo estava com dificuldade de fazer as curvas para direita. Havia curvas em cotovelo, que necessitava fazer em primeira marcha.
Ainda demos sorte que não encontramos nenhum caminhão subindo nas curvas.Quando chegamos embaixo respiramos aliviados.
Penso ser uma experiência inesquecível. Penso que valeu a pena e aconselho a todo motociclista que tiver a oportunidade a sentir esta experiência.
Já embaixo, em Lauro Muller, o calor aumentou a ponto de nos obrigar a parar freqüentemente para repor líquidos, porque suávamos em bicas. Passamos por Orleans e em Tubarâo, ingressamos na BR 101, com grande movimento de carros e caminhões e obras de duplicação.
Mesmo assim é possível andar bem. Entramos em Laguna e fomos para a praia. Paramos no restaurante Baleia Branca e comemos um file grelhado do peixe congrio rosa, pescado em alto-mar. Excelente, tomamos muito liquido.
Saindo de Laguna havia uma formação de nuvens carregadas, prestes a desabar a qualquer momento. Aceleramos pela BR 101 fugindo do temporal.
Passamos ao largo de Florianópolis e chegando em Barra Velha, logo após Camboriu, fiquei e o Geraldo seguiu mais um pouco, porque precisa chegar em São Paulo amanha a tarde para fazer revisão de sua moto, agendada para quinta-feira pela manhã.Me hospedei no hotel Mirante. "
Dia 23/02 - Terça-feira (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Nossa programação de hoje seria revisão/lavagem das motos (o que conseguimos na Ruy Barbosa Concessionária Honda) e visita ao centro histórico de Santiago: Palácio La Moneda (sede do governo chileno), Plaza de Armas e Mercado Central.
Ali vimos a centolla (aquela espécie de caranguejo gigante), mas hoje não deu para encarar, não. Preço: USD 100,00 (cem dólares americanos - temos que andar um pouco mais para baixar este preço.
Que saudade da Argentina... Em Ushuaia pagamos $ 87,00 pesos argentinos = USD 23,51 (vinte e três dólares). É... isto é que é ganhar em real e gastar em dólar...
À tarde seria a visita a uma vinícola - que não conseguimos fazer. Tudo o mais foi cumprido.
O tempo está bom, sol e muito calor. Estamos com dificuldade para ligações internacionais; para telefones fixos falamos, mas às vezes as ligações caem. Para celulares só conseguimos completar uma ligação. "
Postado por: Lorena Storani
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXIV
Seguem relatos completos e atualizados de Romildo sobre os dias 20, 21 e 22 de fevereiro.
No post anterior estão os relatos atualizados de Rosemberg, e algumas fotos, não deixe de ler.
20/02 - Sábado (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
20/02 - Sábado (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Bariloche a Osorno: Hoje viajamos com o sol. Depois de tanta chuva e tempo fechado, tivemos a companhia do sol. Pudemos tirar bastantes fotos.
Antes de viajarmos para Vila La Angostura e Chile, fomos fazer o Circuito Chico, em Bariloche, que é um passeio pelo Lago Nahuel Huapi, passando pelo Hotel Lau-Lau. Alí estão as mais belas paisagens de Bariloche.
A viagem para Vila La Angostura é indescritível. A rodovia margea o Lago Nahuel Huapi, com vistas de cartão postal. Tudo acompanhado por montanhas com neves eternas.
De Vila La Angostura para frente, já se dirige para a fronteira com o Chile. Tudo isto, no topo da Cordilheira dos Andes.
Chegamos a Osorno/Chile, por volta das 20:00, com muito frio. Logo achamos um hotel , onde ficamos."
21/02 - Domingo (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Osorno a Chilan: Hoje o dia foi só de estrada. Já tínhamos todas as recomendações sobre velocidade. Romildo colocou o Ary para andar na frente, porque o Ary anda mais devagar, assim não teríamos problema com os Carabineiros de Chile (policia rodoviária)."
22/02/2010 - Segunda-feira (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Chilan a Santiago: Chegamos a Santiago. Depois de pilotar todo o dia, sem qualquer problema, chegamos à capital do Chile. O dia estava sem chuva, mas nublado.
Hoje aconteceu um fato imprevisto. Romildo, o fotógrafo da viagem, sempre anda com a máquina fotográfica pronta para clicar aqui e ali, com uma alça presa ao pescoço e na máquina fotográfica.
No horário do almoço, guardou tudo no bolso do colete.
Ao voltar para a pista, não percebeu que não havia prendido a máquina no pescoço. Ao tirar uma foto de um placa, soltou a máquina, como sempre faz quando precisa pegar o guidão da moto, e então percebeu que a máquina caíra no asfalto.
Imediatamente parou e voltou... só que vinha um ônibus. Romildo fez sinal para o ônibus, que se desviou do objeto mostrado. Logo em seguida veio uma camionete, que também se desviou. Então Romildo pode pegar a máquina, que não se quebrou... Ô máquina boa, esta Sony H20..."
Não deixe de acessar os links abaixo para conferir todas as fotos desta aventura:
Postado por: Lorena Storani
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXIII
Segue relato de Rosemberg sobre os dias 21 e 22, e algumas fotos:
Dia 21/02 - Domingo (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Saímos de Punta del Leste através do litoral norte (playa Blava). O céu estava nublado, porém não chovia. Logo depois iniciou chuva fraca, porém constante.
Paramos e colocamos as capas de chuva. Mas a chuva parou e começou a fazer muito calor.
Quando nos aproximamos do Chuí, avistamos nuvens negras, tipo cumulo-numbus e compreendemos que São Pedro estava contrariado.
A partir daí foi chuva muito intensa, praticamente todo o restante da viagem até Porto Alegre. Havia trechos em que pilotávamos a 50/60kmh, atrás de vários carros, com visibilidade muito baixa.
Passamos pelo banhado do taim e não pudemos observar a beleza do lugar, em decorrência da baixa visibilidade.
Paramos num posto de combustível e enquanto tomávamos um café com leite e misto quente, um carro bateu na minha moto que se encontrava estacionada ali em frente, derrubando-a e acelerou e foi-se embora.
Corremos lá fora, levantamos a moto, peguei o bauleto que havia caído longe da moto. Menos mal que a batida foi no protetor de carenagem, não causando qualquer conseqüência. Recoloquei o bauleto no lugar e reiniciamos a viagem.
Nossas luvas impermeáveis estavam encharcadas. Nossas botas, mesmo com uso de polainas, molharam. Mesmo com toda proteção, a umidade tomou-nos de assalto.
Chegamos a Porto alegre, 19:30h exaustos pela difícil e tensa pilotagem do dia. A chuva nos fustigava. Erramos a entrada para o aeroporto, onde tínhamos intenção de nos hospedar no Hotel Íbis, então nos encaminhamos para o centro.
Deus ajudou e logo conseguimos um hotel razoável para dois viajantes alquebrados. Penduramos as luvas e roupas molhadas, jantamos no hotel e nos jogamos na cama."
Dia 22/02 - Segunda-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Saímos de Porto alegre com tempo nublado, e muito calor. Fomos para região serrana e paramos em Gramado.
A cidade estava com pouco movimento e fazia calor. Ela é bonita, mas deixamos para uma outra oportunidade conhecê-la melhor. Registramos fotos na rua das flores e rua coberta. Almoçamos e continuamos viagem.
Passamos por Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Vacaria e chegamos em Lages no estado de Santa Catarina.
Nos hospedamos no Plaza Hotel, fone 49-32221670. Preço muito bom e de ótima qualidade.
Amanhã desceremos a Serra do Rio do Rastro."
Não deixe de clicar no link abaixo e conferir todas as fotos desta aventura:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba
Dia 21/02 - Domingo (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Saímos de Punta del Leste através do litoral norte (playa Blava). O céu estava nublado, porém não chovia. Logo depois iniciou chuva fraca, porém constante.
Paramos e colocamos as capas de chuva. Mas a chuva parou e começou a fazer muito calor.
Quando nos aproximamos do Chuí, avistamos nuvens negras, tipo cumulo-numbus e compreendemos que São Pedro estava contrariado.
A partir daí foi chuva muito intensa, praticamente todo o restante da viagem até Porto Alegre. Havia trechos em que pilotávamos a 50/60kmh, atrás de vários carros, com visibilidade muito baixa.
Passamos pelo banhado do taim e não pudemos observar a beleza do lugar, em decorrência da baixa visibilidade.
Paramos num posto de combustível e enquanto tomávamos um café com leite e misto quente, um carro bateu na minha moto que se encontrava estacionada ali em frente, derrubando-a e acelerou e foi-se embora.
Corremos lá fora, levantamos a moto, peguei o bauleto que havia caído longe da moto. Menos mal que a batida foi no protetor de carenagem, não causando qualquer conseqüência. Recoloquei o bauleto no lugar e reiniciamos a viagem.
Nossas luvas impermeáveis estavam encharcadas. Nossas botas, mesmo com uso de polainas, molharam. Mesmo com toda proteção, a umidade tomou-nos de assalto.
Chegamos a Porto alegre, 19:30h exaustos pela difícil e tensa pilotagem do dia. A chuva nos fustigava. Erramos a entrada para o aeroporto, onde tínhamos intenção de nos hospedar no Hotel Íbis, então nos encaminhamos para o centro.
Deus ajudou e logo conseguimos um hotel razoável para dois viajantes alquebrados. Penduramos as luvas e roupas molhadas, jantamos no hotel e nos jogamos na cama."
Dia 22/02 - Segunda-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Saímos de Porto alegre com tempo nublado, e muito calor. Fomos para região serrana e paramos em Gramado.
A cidade estava com pouco movimento e fazia calor. Ela é bonita, mas deixamos para uma outra oportunidade conhecê-la melhor. Registramos fotos na rua das flores e rua coberta. Almoçamos e continuamos viagem.
Passamos por Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Vacaria e chegamos em Lages no estado de Santa Catarina.
Nos hospedamos no Plaza Hotel, fone 49-32221670. Preço muito bom e de ótima qualidade.
Amanhã desceremos a Serra do Rio do Rastro."
Não deixe de clicar no link abaixo e conferir todas as fotos desta aventura:
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Postado por: Lorena Storani
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Informações extras! - Atualizadas
Biffi entrou em contato novamente com Viviana. A intenção do grupo é cortar caminho pelo Uruguay, de barco.
O grupo solicitou a ajuda de Viviana para reservar a passagem no Buquebus. A previsão de sair é nesta segunda-feira, por volta das 16:15h, após passarem na concessionária da Harley para trocar o pneu.
O grupo solicitou a ajuda de Viviana para reservar a passagem no Buquebus. A previsão de sair é nesta segunda-feira, por volta das 16:15h, após passarem na concessionária da Harley para trocar o pneu.
Postado por: Lorena Storani
Notícias Ushuaia/Caracoles XXII
Seguem os relatos de Rosemberg e Romildo sobre os dias 20 e 21/02:
Dia 20/02 - Sábado (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Choveu muito durante a noite em Montevideu. Houve alagamentos em alguns lugares.
Pela manhã estava nublado, mas não chovia.
Tomamos o desjejum no hotel, pegamos as motos e fomos até uma ótica para consertar meus óculos que haviam quebrado a armação.
Enquanto aguardávamos o conserto, o Geraldo descobriu mil pesos argentinos perdidos no bolso da sua jaqueta. Foi correndo a uma casa de cambio se desfazer daquela moeda, que não nos servia mais.
Fomos até a rambla e seguimos em direção leste para Punta Del Este. O dia estava muito abafado. Entramos por Maldonado e fomos pela rambla (beira-mar) até chegar a península de Punta Del Este.
Gostamos muito de tudo que vimos desde o começo. Nossos olhos ficaram maravilhados. Registramos fotos diversas. Paramos para almoçar num restaurante a beira-mar e comemos peixes frescos maravilhosos.
Todas as pessoas que encontrávamos nos tratavam com cordialidade e nos sentíamos em casa. Encontramos diversos brasileiros, que ficavam admirados com a nossa viagem.
Transmimento de pensação. Eu e Geraldo resolvemos ficar por aqui hoje. Procuramos hotel com tranqüilidade, pois estávamos com tempo e achamos um de boa qualidade. Caro, mas aqui tudo é mais caro mesmo.
A cidade é muito bonita. Tudo é bonito. As pessoas são bonitas. Colocamos bermudas e fomos andando pelo calçadão. Passamos pelo iate club, onde existem uma infinidade de iates enormes.
Chegamos na praia dos ingleses e demos aquele mergulho. A água estava transparente e não mais fria que a da praia da costa em vila velha.
Voltamos para o hotel e tomamos uma gostosa cerveja aqui do Uruguai chamada Zillertal na beira da piscina.Amanhã, deveremos ingressar no Brasil via Chui. "
Dia 21/02 - Domingo (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Chegamos em Porto alegre hoje as 19:30h debaixo de um tremendo temporal que nos acompanhou desde a entrada em territorio brasileiro no Chui.
Dia exaustivo!!!
Estamos no hotel Expressinho. Av Farrapos, 4650 - fone: 051 30218111 "
Confira as fotos atualizadas do álbum de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba
Dias 20 e 21/02 - Sábado e Domingo (grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Quanto aos Carabineiros, até agora, sem problemas, tanto na fronteira quanto na ruta.
Coloquei o Ary para andar na frente porque ele anda mais devagar e não o ultrapasso. Assim terei a velocidade sempre controlada.
Vimos muitos policiais com os radares na mão, mas estávamos dentro da velocidade correta.
Ontem, dia 20, chegamos a Osorno por volta das 20:00 hs. Logo achamos acomodacao (não muito econômica, mas ajudou).
Fomos ao centro mas estava tudo fechado. Não conseguimos locutorio (isto aquì no Chile náo è facil igual na Argentina), nem internet.
Hoje, dia 21, estamos pernoitando em Chilan. Achei a internet mas não o locutorio (o que tem muito é o telefone para chamada local). "
Dia 20/02 - Sábado (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Choveu muito durante a noite em Montevideu. Houve alagamentos em alguns lugares.
Pela manhã estava nublado, mas não chovia.
Tomamos o desjejum no hotel, pegamos as motos e fomos até uma ótica para consertar meus óculos que haviam quebrado a armação.
Enquanto aguardávamos o conserto, o Geraldo descobriu mil pesos argentinos perdidos no bolso da sua jaqueta. Foi correndo a uma casa de cambio se desfazer daquela moeda, que não nos servia mais.
Fomos até a rambla e seguimos em direção leste para Punta Del Este. O dia estava muito abafado. Entramos por Maldonado e fomos pela rambla (beira-mar) até chegar a península de Punta Del Este.
Gostamos muito de tudo que vimos desde o começo. Nossos olhos ficaram maravilhados. Registramos fotos diversas. Paramos para almoçar num restaurante a beira-mar e comemos peixes frescos maravilhosos.
Todas as pessoas que encontrávamos nos tratavam com cordialidade e nos sentíamos em casa. Encontramos diversos brasileiros, que ficavam admirados com a nossa viagem.
Transmimento de pensação. Eu e Geraldo resolvemos ficar por aqui hoje. Procuramos hotel com tranqüilidade, pois estávamos com tempo e achamos um de boa qualidade. Caro, mas aqui tudo é mais caro mesmo.
A cidade é muito bonita. Tudo é bonito. As pessoas são bonitas. Colocamos bermudas e fomos andando pelo calçadão. Passamos pelo iate club, onde existem uma infinidade de iates enormes.
Chegamos na praia dos ingleses e demos aquele mergulho. A água estava transparente e não mais fria que a da praia da costa em vila velha.
Voltamos para o hotel e tomamos uma gostosa cerveja aqui do Uruguai chamada Zillertal na beira da piscina.Amanhã, deveremos ingressar no Brasil via Chui. "
Dia 21/02 - Domingo (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
"Chegamos em Porto alegre hoje as 19:30h debaixo de um tremendo temporal que nos acompanhou desde a entrada em territorio brasileiro no Chui.
Dia exaustivo!!!
Estamos no hotel Expressinho. Av Farrapos, 4650 - fone: 051 30218111 "
Confira as fotos atualizadas do álbum de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba
Dias 20 e 21/02 - Sábado e Domingo (grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
"Quanto aos Carabineiros, até agora, sem problemas, tanto na fronteira quanto na ruta.
Coloquei o Ary para andar na frente porque ele anda mais devagar e não o ultrapasso. Assim terei a velocidade sempre controlada.
Vimos muitos policiais com os radares na mão, mas estávamos dentro da velocidade correta.
Ontem, dia 20, chegamos a Osorno por volta das 20:00 hs. Logo achamos acomodacao (não muito econômica, mas ajudou).
Fomos ao centro mas estava tudo fechado. Não conseguimos locutorio (isto aquì no Chile náo è facil igual na Argentina), nem internet.
Hoje, dia 21, estamos pernoitando em Chilan. Achei a internet mas não o locutorio (o que tem muito é o telefone para chamada local). "
Postado por: Lorena Storani
Informações extras!
Na tarde deste domingo recebi um e-mail da Viviana, da Agência de Viagens da Argentina, com notícias do Biffi, Betão e Poca-Poca.
Os três estão bem, e chegaram hoje (21/02) a Buenos Aires em segurança. De fato, como tem chovido bastante a viagem segue mais lenta e cautelosa.
Eles estão hospedados no Hotel Esperia, o telefone é: 0054 11 4957 - 3937. Mas não sei até que dia eles permanecem neste hotel.
Caso algum familiar tenha notícias mais detalhadas do grupo, favor entrar em contato pelo e-mail: ushuaia.caracoles2010@gmail.com
Abraço a todos os pilotos!
Os três estão bem, e chegaram hoje (21/02) a Buenos Aires em segurança. De fato, como tem chovido bastante a viagem segue mais lenta e cautelosa.
Eles estão hospedados no Hotel Esperia, o telefone é: 0054 11 4957 - 3937. Mas não sei até que dia eles permanecem neste hotel.
Caso algum familiar tenha notícias mais detalhadas do grupo, favor entrar em contato pelo e-mail: ushuaia.caracoles2010@gmail.com
Abraço a todos os pilotos!
Postado por: Lorena Storani
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XXI
Seguem os relatos dos dois grupos:
Dia 19/02 - Sexta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
" Saimos de Las flores/AR as 7:45h. Rodamos cerca de 70 km até Monte, onde pegamos pista Dupla até Canuelas. Dali entramos na autopista que nos levaria até Buenos Aires, passando pelo aeroporto de Ezeiza.
Aceleramos com vontade e às 10:45h chegamos em Puerto Madero, no centro, e fomos direto para o local de embarque no buquebus. Compramos as passagens, as quais o Geraldo achou caras(R$230,00 cada um com a moto).
É um verdadeiro navio, com toda a infra-estrutura e conforto. Restaurante e até free shop. Gasta-se 1hora para atravessar de Buenos Aires até Colonia do Sacramento, no Uruguai.
Encontramos um canadense, que mora no EUA, com uma BMW, que estava vindo da carretera austral, após passar pela America central e costa do pacifico na America do sul.
Rolou um papo legal e pegamos varias dicas para futuras viagens. Geraldo está cada vez mais animado com sua moto.
Saltamos em Colonia e fomos para a parte histórica da cidade, que é muito agradável. Fazia um calor terrível. Almoçamos file de frango na varanda do restaurante.
Visitamos o farol construído pelos portugueses, registramos fotos e depois aceleramos mais 180km até Montevideu. Ficamos no centro no Hotel Richmond. "
Confira no link abaixo o álbum de fotos de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba/Rosember180210
Dia 19/02 - Sexta-feira (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
" Não sabemos notícias do grupo do Betão-Biffi-Poca-Poca.
Hoje passamos em Bariloche. Está muito frio, mas sem chuva. Depois de gastar a manhã inteira conferindo as fotos, fomos ao Cerro Otto (morro Otto). Tem um teleferico muito lindo, com vista maravilhosa de toda Bariloche e do Lago Nahuel Huapi.
Lá tem um restaurante panorâmico e giratorio. Ah... não teve como não almocar ali... E nos demos de presente uma garrafa e meia de Malbec Trapiche (de cada vinho que tomamos, um é melhor que o outro), safra 2006, com almoco de filet migon e nem sei mais o que... estava tudo bom.
A tarde, deveríamos passear pelo Circuito Chico, mas como demoramos muito no Cerro Otto, não fizemos o passeio. Também o Ari quis descansar da moto, tanto que fomos de táxi ao Cerro.
Também ficamos sem fazer o passeio à Vila La Angostura, mas como é caminho na saída, sairemos mais cedo para tomar um "helado" em Vila La Angostura.
Amanhã pegamos estrada para Osorno, que já é Chile, três dias de estrada e chegaremos a Santiago.
Mande um abraco aos demais integrantes da Expedicao que estão na estrada. "
Dia 19/02 - Sexta-feira (Grupo dos 30 dias, relato de Rosemberg)
" Saimos de Las flores/AR as 7:45h. Rodamos cerca de 70 km até Monte, onde pegamos pista Dupla até Canuelas. Dali entramos na autopista que nos levaria até Buenos Aires, passando pelo aeroporto de Ezeiza.
Aceleramos com vontade e às 10:45h chegamos em Puerto Madero, no centro, e fomos direto para o local de embarque no buquebus. Compramos as passagens, as quais o Geraldo achou caras(R$230,00 cada um com a moto).
É um verdadeiro navio, com toda a infra-estrutura e conforto. Restaurante e até free shop. Gasta-se 1hora para atravessar de Buenos Aires até Colonia do Sacramento, no Uruguai.
Encontramos um canadense, que mora no EUA, com uma BMW, que estava vindo da carretera austral, após passar pela America central e costa do pacifico na America do sul.
Rolou um papo legal e pegamos varias dicas para futuras viagens. Geraldo está cada vez mais animado com sua moto.
Saltamos em Colonia e fomos para a parte histórica da cidade, que é muito agradável. Fazia um calor terrível. Almoçamos file de frango na varanda do restaurante.
Visitamos o farol construído pelos portugueses, registramos fotos e depois aceleramos mais 180km até Montevideu. Ficamos no centro no Hotel Richmond. "
Confira no link abaixo o álbum de fotos de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba/Rosember180210
Dia 19/02 - Sexta-feira (Grupo dos 45 dias, relato de Romildo)
" Não sabemos notícias do grupo do Betão-Biffi-Poca-Poca.
Hoje passamos em Bariloche. Está muito frio, mas sem chuva. Depois de gastar a manhã inteira conferindo as fotos, fomos ao Cerro Otto (morro Otto). Tem um teleferico muito lindo, com vista maravilhosa de toda Bariloche e do Lago Nahuel Huapi.
Lá tem um restaurante panorâmico e giratorio. Ah... não teve como não almocar ali... E nos demos de presente uma garrafa e meia de Malbec Trapiche (de cada vinho que tomamos, um é melhor que o outro), safra 2006, com almoco de filet migon e nem sei mais o que... estava tudo bom.
A tarde, deveríamos passear pelo Circuito Chico, mas como demoramos muito no Cerro Otto, não fizemos o passeio. Também o Ari quis descansar da moto, tanto que fomos de táxi ao Cerro.
Também ficamos sem fazer o passeio à Vila La Angostura, mas como é caminho na saída, sairemos mais cedo para tomar um "helado" em Vila La Angostura.
Amanhã pegamos estrada para Osorno, que já é Chile, três dias de estrada e chegaremos a Santiago.
Mande um abraco aos demais integrantes da Expedicao que estão na estrada. "
Postado por: Lorena Storani
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XX
Informação extra: A partir de agora o grupo dos sete pilotos aventureiros seguem a viagem separadamente. Basicamente serão dois grupos, um de 45 dias e outro de 30 dias.
O grupo de 45 dias - ou melhor, a dupla - Ary e Romildo seguem o roteiro principal até Los Caracoles/Chile, com previsão de retorno para 09 de março.
Já o grupo dos 30 dias - Rosemberg, Geraldo, Poca-Poca, Biffi e Betão - se subdivide em dois. Rosemberg e Geraldo, seguem a viagem de retorno à Vitória/ES em ritmo acelerado, por conta de compromissos profissionais. Poca-Poca, Biffi e Betão também estão retornando para casa, porém em ritmo mais lento e cauteloso, em apoio à Biffi.
Portanto, daqui para frente teremos sempre dois relatos, um do grupo dos 30, que continuará sendo feito por Rosemberg, e outro relato do grupo (dupla) dos 45, que será feito por Romildo.
Feitas as devidas explicações, vamos aos relatos:
17/02/2010 - Quarta-feira (Grupo dos 45 dias, relato feito por Romildo)
"Romildo e Ary saíram de Gobiernador Costa/AR e chegaram à cidade de Esquel, cerca de 400km antes de Bariloche.
O diia foi tranquilo mas enfretamos muita chuva no caminho, muito vento lateral (sentido leste/oeste) e muita neblina, o que acabou atrasando a viagem.
Já em Comodoro Rivadavia, quando entramos para Esquel, o tempo estava melhor, já não havia mais chuva.
Em Caleta Olivia o Guilherme (de um motoclube o qual não me recordo o nome agora) segurou a mim e ao Ary por cerca de 2 horas. Ele fez isso para nos proteger, alegando o perigo da estrada por causa do tempo ruim.
Foi por este motivo que atrasamos e tivemos que parar em Gobiernador Costa. Ao saírmos da cidade de Fitz Roy a turma do Biffi não saiu, também por causa do mau tempo. Eu e Ary optamos por seguir viagem, de forma cautelosa."
Dia 17/02/2010 - Quarta-feira (Grupo dos 30 dias, relato feito por Rosemberg)
"Saimos com muita chuva de Caleta Olivia. Gastamos mais de 2 horas para percorrer 80km até Comodoro Rivadavia.
Depois a Chuva nos acompanhou até alguns quilômetros antes de Trelew. Só Tiramos as capas de chuva em San Antonio Oeste, quando o tempo firmou.
Dormimos em Viedma. Estamos sem noticias do resto do grupo."
Dia 18/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 45 dias, relato feito por Romildo)
"Saímos de Esquel rumo à Bariloche. Gastamos muito tempo para percorrer os 330km entre uma cidade e outra.
O tempo estava péssimo com muita chuva, aliás choveu o dia todo e fez muito frio. Estava muito difícil pilotar.
Em compensação, o percurso é lindo. Não dá pra explicar o quanto as estradas e paisagens são bonitas. Coisa de cartão postal.
Pena estar chovendo, não pude fotografar as belas paisagens."
Dia 18/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 30 dias, relato feito por Rosemberg)
"Eu e Geraldo saimos de Viedma cerca de 7:55h. Após atravessar a ponte sobre o Rio Negro e passar em frente a cidade de Carmen de Patagones, o relógio marcava 8h em ponto.
O dia estava com sol, mas o asfalto ainda estava molhado da chuva intensa que caíra durante a noite. Não demorou para encontrarmos nuvens carregadas. Ficamos rezando para que elas se afastassem de nós.
Havia um trecho da ruta 3 interrompido com passagem de somente um veiculo de cada vez, devido alagamento da pista. Passamos devagar, em primeira marcha com água pela metade das rodas. Quando saímos do outro lado, respiramos aliviados.
Tocamos num ritmo bom e chegando em Bahia Blanca, perdemos algum tempo, devido a sinalização confusa das vias no entorno da cidade.
Chegamos em três arroyos e fomos comer um bife de chorizo no restaurante simples nas margens da ruta 3, chamado “Como em Casa”, onde havíamos comido um ótimo bife na ida para Ushuaia.
Pedimos o prato, com salada {ensalada [tomate e lechuga(alface)]}. Não nos arrependemos em confirmamos ser ali, onde comemos o melhor bife com chorizo da viagem.
Prosseguimos e em Azul paramos na concessionária da Honda, onde fomos bem recebidos. Pedi para ajustar a corrente (cadenas), que estava frouxa. De quebra ainda trocaram a lâmpada do farol da BMW do Geraldo e não cobraram nada. Demos somente um agrado.
Fomos ainda na La Posta Del Viajero do Jorge Pollo, onde fomos recebidos com muito carinho pelo Jorge. Assinamos o livro de presença, registramos fotos e o Geraldo ofereceu uma camisa comemorativa da nossa viagem ao Ushuaia para o Jorge, que ficou muito contente.
Saímos de Azul por volta de 18h e ainda rodamos mais 121km até Las Flores, onde nos hospedamos no Hotel Balo."
O grupo de 45 dias - ou melhor, a dupla - Ary e Romildo seguem o roteiro principal até Los Caracoles/Chile, com previsão de retorno para 09 de março.
Já o grupo dos 30 dias - Rosemberg, Geraldo, Poca-Poca, Biffi e Betão - se subdivide em dois. Rosemberg e Geraldo, seguem a viagem de retorno à Vitória/ES em ritmo acelerado, por conta de compromissos profissionais. Poca-Poca, Biffi e Betão também estão retornando para casa, porém em ritmo mais lento e cauteloso, em apoio à Biffi.
Portanto, daqui para frente teremos sempre dois relatos, um do grupo dos 30, que continuará sendo feito por Rosemberg, e outro relato do grupo (dupla) dos 45, que será feito por Romildo.
Feitas as devidas explicações, vamos aos relatos:
17/02/2010 - Quarta-feira (Grupo dos 45 dias, relato feito por Romildo)
"Romildo e Ary saíram de Gobiernador Costa/AR e chegaram à cidade de Esquel, cerca de 400km antes de Bariloche.
O diia foi tranquilo mas enfretamos muita chuva no caminho, muito vento lateral (sentido leste/oeste) e muita neblina, o que acabou atrasando a viagem.
Já em Comodoro Rivadavia, quando entramos para Esquel, o tempo estava melhor, já não havia mais chuva.
Em Caleta Olivia o Guilherme (de um motoclube o qual não me recordo o nome agora) segurou a mim e ao Ary por cerca de 2 horas. Ele fez isso para nos proteger, alegando o perigo da estrada por causa do tempo ruim.
Foi por este motivo que atrasamos e tivemos que parar em Gobiernador Costa. Ao saírmos da cidade de Fitz Roy a turma do Biffi não saiu, também por causa do mau tempo. Eu e Ary optamos por seguir viagem, de forma cautelosa."
Dia 17/02/2010 - Quarta-feira (Grupo dos 30 dias, relato feito por Rosemberg)
"Saimos com muita chuva de Caleta Olivia. Gastamos mais de 2 horas para percorrer 80km até Comodoro Rivadavia.
Depois a Chuva nos acompanhou até alguns quilômetros antes de Trelew. Só Tiramos as capas de chuva em San Antonio Oeste, quando o tempo firmou.
Dormimos em Viedma. Estamos sem noticias do resto do grupo."
Dia 18/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 45 dias, relato feito por Romildo)
"Saímos de Esquel rumo à Bariloche. Gastamos muito tempo para percorrer os 330km entre uma cidade e outra.
O tempo estava péssimo com muita chuva, aliás choveu o dia todo e fez muito frio. Estava muito difícil pilotar.
Em compensação, o percurso é lindo. Não dá pra explicar o quanto as estradas e paisagens são bonitas. Coisa de cartão postal.
Pena estar chovendo, não pude fotografar as belas paisagens."
Dia 18/02/2010 - Quinta-feira (Grupo dos 30 dias, relato feito por Rosemberg)
"Eu e Geraldo saimos de Viedma cerca de 7:55h. Após atravessar a ponte sobre o Rio Negro e passar em frente a cidade de Carmen de Patagones, o relógio marcava 8h em ponto.
O dia estava com sol, mas o asfalto ainda estava molhado da chuva intensa que caíra durante a noite. Não demorou para encontrarmos nuvens carregadas. Ficamos rezando para que elas se afastassem de nós.
Havia um trecho da ruta 3 interrompido com passagem de somente um veiculo de cada vez, devido alagamento da pista. Passamos devagar, em primeira marcha com água pela metade das rodas. Quando saímos do outro lado, respiramos aliviados.
Tocamos num ritmo bom e chegando em Bahia Blanca, perdemos algum tempo, devido a sinalização confusa das vias no entorno da cidade.
Chegamos em três arroyos e fomos comer um bife de chorizo no restaurante simples nas margens da ruta 3, chamado “Como em Casa”, onde havíamos comido um ótimo bife na ida para Ushuaia.
Pedimos o prato, com salada {ensalada [tomate e lechuga(alface)]}. Não nos arrependemos em confirmamos ser ali, onde comemos o melhor bife com chorizo da viagem.
Prosseguimos e em Azul paramos na concessionária da Honda, onde fomos bem recebidos. Pedi para ajustar a corrente (cadenas), que estava frouxa. De quebra ainda trocaram a lâmpada do farol da BMW do Geraldo e não cobraram nada. Demos somente um agrado.
Fomos ainda na La Posta Del Viajero do Jorge Pollo, onde fomos recebidos com muito carinho pelo Jorge. Assinamos o livro de presença, registramos fotos e o Geraldo ofereceu uma camisa comemorativa da nossa viagem ao Ushuaia para o Jorge, que ficou muito contente.
Saímos de Azul por volta de 18h e ainda rodamos mais 121km até Las Flores, onde nos hospedamos no Hotel Balo."
Postado por: Lorena Storani
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XIX
Segue relato de Rosemberg:
Dia 16/02/2010 - Terça-feira
"O grupo segue desmenbrado.
Ary e Romildo devem dormir hoje em Caleta Olivia, e depois seguem para Bariloche e Chile.
Betão e Poca-Poca, em apoio ao Biffi, retornam mais devagar.
Rosember e Geraldo seguem em ritmo diferente devido a compromissos de trabalho. Chegaram em Caleta Olivia por volta das 18h e estão no Hotel Robert, apto. 43"
Confira as fotos do álbum de Rosemberg clicando no link abaixo:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba/Rosember150210
Dia 16/02/2010 - Terça-feira
"O grupo segue desmenbrado.
Ary e Romildo devem dormir hoje em Caleta Olivia, e depois seguem para Bariloche e Chile.
Betão e Poca-Poca, em apoio ao Biffi, retornam mais devagar.
Rosember e Geraldo seguem em ritmo diferente devido a compromissos de trabalho. Chegaram em Caleta Olivia por volta das 18h e estão no Hotel Robert, apto. 43"
Confira as fotos do álbum de Rosemberg clicando no link abaixo:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba/Rosember150210
Postado por: Lorena Storani
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XVIII
Segue relato de Rosemberg:
15/02 - Segunda-feira
"Neste dia Romildo foi sozinho para o Glaciar Perito Moreno registrar mais fotos. O restante do grupo, e Marilene, ficou na hospedagem. Aproveitamos para descansar e ultimar os aprontos para a grande volta.
Eu e Geraldo, ainda pela manhã, fomos dar uma volta em torno do lago argentino. Ao chegar do outro lado pudemos observar a cidade de El Calafate por outro ângulo.
O sol brilhava intensamente, entretanto fazia frio, de modo que estávamos bem agasalhados. Voltamos para a hospedagem e saímos a pé.
Compramos lembranças e também garrafas de vinho Malbec e Terrazas que tomamos com Marilene na recepção da hospedagem.
Almoçamos por volta das 15h e retornamos para a hospedaria. Encontramos com Romildo que acabava de chegar de seu tour pelo Glaciar.
Ele estava eufórico pois lá encontrara Cristina Kirchner, filmara e registrara diversas fotos da presidenta da Argentina.
Tiramos aquela soneca e organizamos as bagagens, abastecemos as motos e dormimos cedo após fazermos um lanche leve.
A Marilene embarca amanhã para o Brasil."
15/02 - Segunda-feira
"Neste dia Romildo foi sozinho para o Glaciar Perito Moreno registrar mais fotos. O restante do grupo, e Marilene, ficou na hospedagem. Aproveitamos para descansar e ultimar os aprontos para a grande volta.
Eu e Geraldo, ainda pela manhã, fomos dar uma volta em torno do lago argentino. Ao chegar do outro lado pudemos observar a cidade de El Calafate por outro ângulo.
O sol brilhava intensamente, entretanto fazia frio, de modo que estávamos bem agasalhados. Voltamos para a hospedagem e saímos a pé.
Compramos lembranças e também garrafas de vinho Malbec e Terrazas que tomamos com Marilene na recepção da hospedagem.
Almoçamos por volta das 15h e retornamos para a hospedaria. Encontramos com Romildo que acabava de chegar de seu tour pelo Glaciar.
Ele estava eufórico pois lá encontrara Cristina Kirchner, filmara e registrara diversas fotos da presidenta da Argentina.
Tiramos aquela soneca e organizamos as bagagens, abastecemos as motos e dormimos cedo após fazermos um lanche leve.
A Marilene embarca amanhã para o Brasil."
Postado por: Lorena Storani
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XVII
Segue relato de Rosemberg:
Dia 14/02 - Domingo
"Betão e Poca-Poca chegaram de Rio Gallegos no dia anterior, onde haviam ficado para consertar a moto de Betão.
Acordamos tarde, e por volta das 11 da manhã, Romildo, Marilene, Betão, Geraldo e Rosemberg, saíram de moto para visitar o Glaciar Perito Moreno. Romildo precisou retornar logo no início da viagem pois estava com roupa leve e sentiu muito frio.
São 50km até a entrada do parque, onde se paga 75 pesos argentinos. Depois são mais 20km dentro do parque, em estrada pavimentada e com belas paisagens de montes, com picos com picos gelados, lagos com águas de cor fantástica e árvores.
A quantidade de gelo vai aumentando, embora neste dia a temperatura estivesse surpreendetemente agradável.
De repente, após uma curva, se destaca uma massa branca de gelo, descendo por uma longa extensão entre as montanhas: era o Glaciar Perito Moreno - composto por água doce congelada que desce dos Andes.
Impressionate a massa de gelo. À medida em que nos aporximamos mais, constatamos a grandiosidade daquele fenômeno.
Sempre registrando fotografias, deixamos as motos no estacionamento e embarcamos em vans, que nos levaram bem próximos.
Descemos por escadas de muito boa qualidade, juntamente com pessoas de toda parte do mundo.
Desprende-se grandes porções de gelo, com estrondos que parecem trovoadas. Pudemos presenciar alguns destes eventos.
Ficamos por ali cerca de 1h, apreciando este espetáculo da natureza. Enquanto isso Romildo e Marilene nos reencontaram, e juntos voltamos para o estacionamento, almoçamos bife de chorizo e retonamos para El Calafate.
Dormimos a tarde, à noite demos uma volta na cidade, lanchamos e fomos dormir."
Dia 14/02 - Domingo
"Betão e Poca-Poca chegaram de Rio Gallegos no dia anterior, onde haviam ficado para consertar a moto de Betão.
Acordamos tarde, e por volta das 11 da manhã, Romildo, Marilene, Betão, Geraldo e Rosemberg, saíram de moto para visitar o Glaciar Perito Moreno. Romildo precisou retornar logo no início da viagem pois estava com roupa leve e sentiu muito frio.
São 50km até a entrada do parque, onde se paga 75 pesos argentinos. Depois são mais 20km dentro do parque, em estrada pavimentada e com belas paisagens de montes, com picos com picos gelados, lagos com águas de cor fantástica e árvores.
A quantidade de gelo vai aumentando, embora neste dia a temperatura estivesse surpreendetemente agradável.
De repente, após uma curva, se destaca uma massa branca de gelo, descendo por uma longa extensão entre as montanhas: era o Glaciar Perito Moreno - composto por água doce congelada que desce dos Andes.
Impressionate a massa de gelo. À medida em que nos aporximamos mais, constatamos a grandiosidade daquele fenômeno.
Sempre registrando fotografias, deixamos as motos no estacionamento e embarcamos em vans, que nos levaram bem próximos.
Descemos por escadas de muito boa qualidade, juntamente com pessoas de toda parte do mundo.
Desprende-se grandes porções de gelo, com estrondos que parecem trovoadas. Pudemos presenciar alguns destes eventos.
Ficamos por ali cerca de 1h, apreciando este espetáculo da natureza. Enquanto isso Romildo e Marilene nos reencontaram, e juntos voltamos para o estacionamento, almoçamos bife de chorizo e retonamos para El Calafate.
Dormimos a tarde, à noite demos uma volta na cidade, lanchamos e fomos dormir."
Postado por: Lorena Storani
Expedição Capixaba Ushuaia/Los Caracoles XVI
Segue Relato de Rosemberg sobre os dias 12 e 13:
Dia 13/02 - Sábado
"Acordamos às 4h da manhã para fazermos o passeio de ônibus à Torre Del Paine, um parque de preservação ambiental que fica à 350km, em território chileno. Fazia um frio cortante.
Em Rio Turbio/AR, fizemos aduana e entramos no Chile. pela cidade de Cerro Castillo. A partir daí rodamos 90km pelo ripio, com pequeno trecho de asfalto.
Ao nos aproximarmos do parque já era possível avistar as montanhas em forma de torre. A medida em que chegávamos mais perto a beleza e grandiosidade da paisagem se tornava patente.
Entramos pela portaria de Laguna Amarga, onde se paga US$33,00 como compensação pelo impacto ambiental de nossas visitas, segundo explicou o guia.
Havia pessoas de diversas nacionalidades, mas os brasileiros eram a maioria. Um casal de gaúchos, que havia feito a Carretera Austral, e Ruta 40 se juntaram a nós e rolou uma camaradagem muito legal durante o passeio.
Passamos pelo Rio Paine, que corre ao lado das Torres (montanhas). Não paramos de fotografar, o tempo todo só clicando aquelas maravilhas. Passamos pelos lagos Sarmiento, Nordenskjold, Pehoé e Lago Toro.
A cor do lago muda de acordo com a origem da água, se de chuva ou de degelo. Vimos uma bela cachoeira, com direito a arco-iris e tudo. Caminhamos cerca de meia hora por uma trilha e aproveitamos para fotografar as Torres del Paine mais de perto.
No parque encontramos diversas pessoas que, com mochilas enormes e pesadas, passam dias andando e acampando pelas trilhas, mostrando a enormidade daquela reserva natural.
Uma dupla de rapazes de São Paulo, e um polonês passaram de bicicleta, vindo de Ushuaia e se encaminahdno para El Chalten. Ficamos admirados com a coragem e determinação destas pessoas.
Viajamos de volta e chegamos em nossa hospedagem por volta das 23:30h. Cansados, mas satisfeitos.
Ainda fomos ao La Matera, restaurante ao lado, onde comemos bem e bebemos uma bela cerveja artesanal."
Dia 12/02 - Sexta-feira
"Acordamos cedo no Hotel Santa Cruz em Rio Gallegos. Fui procurar um borracheiro (gomeria) para consertar o pneu da moto, pois ele havia esvaziado muito na noite anterior.
Quando voltei para o hotel já encontrei o resto da turma. Eles haviam chegado muito tarde na noite anterior e o Geraldo os havia localizado.
Fui com Betão na oficina em que deixei minha moto para que ele pudesse deixar a dele para acertar a suspensão, que, por causa dos solavancos do ripio estava danificada.
Como sua moto só ficaria pronta por volta das 18h, ficou acertado que ele e Poca-Poca iriam para El Calafate no dia seguinte.
Nós partimos para El Calafate por volta das 14:30h, após todos comerem um sanduíche num posto de combustível. A temperatura estava muito agradável, com longas retas e paisagens monótonas. Chegou a dar sono...
Após chuva ligeira e frio, descortinamos do alto uma vista lindíssima que estendia ao longe. Ao fundo, o lago argentino e as Cordilheiras dos Andes.
Nós ficamos estasiados! Romildo, muito emocionado, e empolgado, registrou diversas fotos durante a pilotagem e a partir de um mirante na beira da estrada.
Depois descemos por uma estrada sinuosa até El Calafate, aqui a temperatura está agradável e com sol. nos hospedamos na Aonikenk (Bed and Breakfast).
Encontramos a Marilene, que veio de avião do Ushuaia. Amanhã, após a chegada de Betão e Poca-Poca, faremos um passeio de van até Torre Del Paine."
Dia 13/02 - Sábado
"Acordamos às 4h da manhã para fazermos o passeio de ônibus à Torre Del Paine, um parque de preservação ambiental que fica à 350km, em território chileno. Fazia um frio cortante.
Em Rio Turbio/AR, fizemos aduana e entramos no Chile. pela cidade de Cerro Castillo. A partir daí rodamos 90km pelo ripio, com pequeno trecho de asfalto.
Ao nos aproximarmos do parque já era possível avistar as montanhas em forma de torre. A medida em que chegávamos mais perto a beleza e grandiosidade da paisagem se tornava patente.
Entramos pela portaria de Laguna Amarga, onde se paga US$33,00 como compensação pelo impacto ambiental de nossas visitas, segundo explicou o guia.
Havia pessoas de diversas nacionalidades, mas os brasileiros eram a maioria. Um casal de gaúchos, que havia feito a Carretera Austral, e Ruta 40 se juntaram a nós e rolou uma camaradagem muito legal durante o passeio.
Passamos pelo Rio Paine, que corre ao lado das Torres (montanhas). Não paramos de fotografar, o tempo todo só clicando aquelas maravilhas. Passamos pelos lagos Sarmiento, Nordenskjold, Pehoé e Lago Toro.
A cor do lago muda de acordo com a origem da água, se de chuva ou de degelo. Vimos uma bela cachoeira, com direito a arco-iris e tudo. Caminhamos cerca de meia hora por uma trilha e aproveitamos para fotografar as Torres del Paine mais de perto.
No parque encontramos diversas pessoas que, com mochilas enormes e pesadas, passam dias andando e acampando pelas trilhas, mostrando a enormidade daquela reserva natural.
Uma dupla de rapazes de São Paulo, e um polonês passaram de bicicleta, vindo de Ushuaia e se encaminahdno para El Chalten. Ficamos admirados com a coragem e determinação destas pessoas.
Viajamos de volta e chegamos em nossa hospedagem por volta das 23:30h. Cansados, mas satisfeitos.
Ainda fomos ao La Matera, restaurante ao lado, onde comemos bem e bebemos uma bela cerveja artesanal."
Dia 12/02 - Sexta-feira
"Acordamos cedo no Hotel Santa Cruz em Rio Gallegos. Fui procurar um borracheiro (gomeria) para consertar o pneu da moto, pois ele havia esvaziado muito na noite anterior.
Quando voltei para o hotel já encontrei o resto da turma. Eles haviam chegado muito tarde na noite anterior e o Geraldo os havia localizado.
Fui com Betão na oficina em que deixei minha moto para que ele pudesse deixar a dele para acertar a suspensão, que, por causa dos solavancos do ripio estava danificada.
Como sua moto só ficaria pronta por volta das 18h, ficou acertado que ele e Poca-Poca iriam para El Calafate no dia seguinte.
Nós partimos para El Calafate por volta das 14:30h, após todos comerem um sanduíche num posto de combustível. A temperatura estava muito agradável, com longas retas e paisagens monótonas. Chegou a dar sono...
Após chuva ligeira e frio, descortinamos do alto uma vista lindíssima que estendia ao longe. Ao fundo, o lago argentino e as Cordilheiras dos Andes.
Nós ficamos estasiados! Romildo, muito emocionado, e empolgado, registrou diversas fotos durante a pilotagem e a partir de um mirante na beira da estrada.
Depois descemos por uma estrada sinuosa até El Calafate, aqui a temperatura está agradável e com sol. nos hospedamos na Aonikenk (Bed and Breakfast).
Encontramos a Marilene, que veio de avião do Ushuaia. Amanhã, após a chegada de Betão e Poca-Poca, faremos um passeio de van até Torre Del Paine."
Postado por Lorena Storani
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XV
Segue relato de Rosemberg dos dias 10 e 11:
Dia 11/02 - Quinta-feira
“Neste dia inciamos o retorno de Ushuaia. Após oração em frente à hospedagem Las Retamas, saímos da cidade.
Uma bela visão dos picos nevados nos brindava na despedida desta incrível aventura. Fomos subindo para atravessar a cadeia de Montanhas. No paso Garibaldi, o frio era intenso e nossas mãos doíam de tanto frio, apesar das luvas adequadas que usávamos.
A pista estava escorregadia, devido a chuva fina que caía. Começamos a descer em direção a Tolhuim e a temperatura melhorou bastante, porem ainda estava bastante frio.
Chegando na aduana em San Sebastian, demos graças a Deus, pois não havia muita gente para fazer os trâmites de saída da Argentina e entrada no Chile.
A partir dali entramos no Ripio. Agora já estávamos mais acostumados e desenvolvemos velocidade de 80 km/h.
Fui olhar um Guanaco na beira da estrada e quando vi estava descendo o acostamento de terra. Segurei firme e fui parar na grama ao lado da pista.
Só o Geraldo parou e veio me dar uma mão para voltar para a estrada. O restamte do Grupo prosseguiu. Embora tenhamos corrido um pouco além do normal, não conseguimos alcançá-los. Houve um desencontro.
Eu e Geraldo fomos para Bahia Azul e atravessamos o estreito de Magalhaes. Fizemos novamente aduana e neste momento estamos em Rio Gallegos.
Vamos fazer contato com o restante do Grupo, pois hoje deveremos ir para El Calafate, onde temos reservas de hospedagem.”
Dia 10/02 - Quarta-feira
"Rosemberg, Ary, Geraldo, Romildo e Marilene embarcaram no Catamarã Macimo, no porto de Ushuaia e foram fazer um passeio pelo canal de Beagle.
O dia estava com muitas nuvens escuras. Chovera muito durante a noite e nevara bastante no pico das montanhas que cercam a cidade. Ainda caia chuva leve e fazia frio. Todos estavam muito bem agasalhados.
Para fotografar os atrativos da viagem, com leões marinhos, pingüins, cormorões, tinha que se deslocar para fora da cabina com calefação, então logo ficávamos congelados. A tática era sair e voltar para se aquecer e depois sair novamente.
O passeio foi ótimo, mesmo com o tempo ruim. Festejamos e tomamos uma garrafa de vinho.
Voltamos às 15h e fomos almoçar no restaurante MarcoPolo.
Depois pegamos as motos, que estavam na revisão na oficina do Duarte.
Encerramos o dia tomando umas cervejas no Banana`s, Café na Calle San Martin, de ótima qualidade."
Confira as fotos desta aventura acessando o link abaixo:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba/Rosember120210
Dia 11/02 - Quinta-feira
“Neste dia inciamos o retorno de Ushuaia. Após oração em frente à hospedagem Las Retamas, saímos da cidade.
Uma bela visão dos picos nevados nos brindava na despedida desta incrível aventura. Fomos subindo para atravessar a cadeia de Montanhas. No paso Garibaldi, o frio era intenso e nossas mãos doíam de tanto frio, apesar das luvas adequadas que usávamos.
A pista estava escorregadia, devido a chuva fina que caía. Começamos a descer em direção a Tolhuim e a temperatura melhorou bastante, porem ainda estava bastante frio.
Chegando na aduana em San Sebastian, demos graças a Deus, pois não havia muita gente para fazer os trâmites de saída da Argentina e entrada no Chile.
A partir dali entramos no Ripio. Agora já estávamos mais acostumados e desenvolvemos velocidade de 80 km/h.
Fui olhar um Guanaco na beira da estrada e quando vi estava descendo o acostamento de terra. Segurei firme e fui parar na grama ao lado da pista.
Só o Geraldo parou e veio me dar uma mão para voltar para a estrada. O restamte do Grupo prosseguiu. Embora tenhamos corrido um pouco além do normal, não conseguimos alcançá-los. Houve um desencontro.
Eu e Geraldo fomos para Bahia Azul e atravessamos o estreito de Magalhaes. Fizemos novamente aduana e neste momento estamos em Rio Gallegos.
Vamos fazer contato com o restante do Grupo, pois hoje deveremos ir para El Calafate, onde temos reservas de hospedagem.”
Dia 10/02 - Quarta-feira
"Rosemberg, Ary, Geraldo, Romildo e Marilene embarcaram no Catamarã Macimo, no porto de Ushuaia e foram fazer um passeio pelo canal de Beagle.
O dia estava com muitas nuvens escuras. Chovera muito durante a noite e nevara bastante no pico das montanhas que cercam a cidade. Ainda caia chuva leve e fazia frio. Todos estavam muito bem agasalhados.
Para fotografar os atrativos da viagem, com leões marinhos, pingüins, cormorões, tinha que se deslocar para fora da cabina com calefação, então logo ficávamos congelados. A tática era sair e voltar para se aquecer e depois sair novamente.
O passeio foi ótimo, mesmo com o tempo ruim. Festejamos e tomamos uma garrafa de vinho.
Voltamos às 15h e fomos almoçar no restaurante MarcoPolo.
Depois pegamos as motos, que estavam na revisão na oficina do Duarte.
Encerramos o dia tomando umas cervejas no Banana`s, Café na Calle San Martin, de ótima qualidade."
Confira as fotos desta aventura acessando o link abaixo:
http://picasaweb.google.com.br/ecapixaba/Rosember120210
Postado por: Lorena Storani
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Informações sobre a expedição
Na noite desta quarta-feira, meu pai, Romildo, entrou em contato afim de mandar notícias. O grupo passou o dia à passeio pela cidade, aproveitando tudo a que tinham direito.
Na manhã de quinta-feira, 11/02, seguiriam rumo a El Calafate, pernoitando na estrada, e com previsão de chegada para sexta-feira.
Provavelmente, entre sexta e sábado devo receber os relatos atualizados, e postarei imediatamente no blog. Mas não deixem de acompanhar a rotina dos pilotos, e mandem mensagens, elas estão sendo lidas por eles!
Na manhã de quinta-feira, 11/02, seguiriam rumo a El Calafate, pernoitando na estrada, e com previsão de chegada para sexta-feira.
Provavelmente, entre sexta e sábado devo receber os relatos atualizados, e postarei imediatamente no blog. Mas não deixem de acompanhar a rotina dos pilotos, e mandem mensagens, elas estão sendo lidas por eles!
Postado por: Lorena Storani
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XIV
Segue relato de Rosemberg:
Dia 09/02 - Terça-feira
Dia 09/02 - Terça-feira
“Após o desajuno (café da manhã), cambiamos dólares por pesos argentinos no banco da Tierra Del Fuego e então fomos para a praça perto do porto, onde registramos fotos na placa comemorativa do fim do mundo.
Montamos nas motos e aceleramos para o parque nacional da Tierra Del Fuego, distante 25km do centro da cidade, dos quais 20 são de ripio de boa qualidade.
O Romildo, Marilene e o Ary embarcaram no trem do fim do mundo. Biffi, Rosemberg, Geraldo e o Betão foram para o parque, onde a temperatura estava agradável e até fria sob as arvores.
Na Bahia La Pataia, registramos diversas fotos junto da placa que informa o final da ruta 03.
Para nossa agradável surpresa, encontramos diversos motociclistas do Espirito Santo, inclusive o Pretty, com o qual já viajamos juntos. Registramos tudo em fotos.
Na volta o tempo fechou e anunciava chuva. Ainda cruzamos com o Romildo , que se dirigia ao parque, após o passeio de trem.
Voltamos ao Centro e fomos para o restaurante La Estancia. Comemos um Cordeiro Patagônico ao assador divino, regado num excelente vinho Norton Malbec.
Repletos e felizes, nos encaminhamos para La Retamas, local de nossa hospedagem. Deitamos e dormimos o sono dos justos.
À noite fomos comer algo leve, uma Centolla ao natural, que desceu muito bem. Fechamos o dia com chave de ouro.
Obs.:
Ary manda abraço para Marta.
Biffi manda abraço e beijo para Bissoli (está com saudades)”
Link para o álbum com as fotos:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba/Rosember080210
Tiago e Roberta, Betão chegou no fim del mundo.
Postado por: Lorena Storani
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Informações e Fotos
Aos leitores do blog:
As postagens foram atualizadas. No post de título Notícias Ushuaia/Los Caroles XII estão os os relatos dos dias 05 e 06 de fevereiro.
Já no post de título Notícias Ushuaia/Los Caracoles XIII estão os relatos dos dias 07 e 08/02.
Seguem abaixo algumas fotos destes últimos dias de viagem, e o link para o álbum de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba/Rosember070210
As postagens foram atualizadas. No post de título Notícias Ushuaia/Los Caroles XII estão os os relatos dos dias 05 e 06 de fevereiro.
Já no post de título Notícias Ushuaia/Los Caracoles XIII estão os relatos dos dias 07 e 08/02.
Seguem abaixo algumas fotos destes últimos dias de viagem, e o link para o álbum de Rosemberg:
http://picasaweb.google.com/ecapixaba/Rosember070210
Postado por: Lorena Storani
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XIII
Segue relato de Rosemberg dos dias 07 e 08:
Dia 08/02 - Segunda-feira
"Saímos de Rio Grande preparados para enfrentar muito frio. Fazia uma bela manhã ensolarada e a temperatura estava agradável, porém aqui as condições do tempo mudam sem aviso.
O Joe nos seguiu por algum tempo e depois desapareceu na frente. O caso é que o Romildo queria fotografar cada detalhe após Tolhuin, pois o lago Fagnano tem uma cor diferente e linda, o lago Escondido entre as arvores e com os picos nevados ao fundo nos chama a atenção e parece misterioso.
Depois dos lagos se inicia a subida da cadeia de montanhas, que é o final dos Andes. Passamos pelo Paço Garibaldi e mesmo ali entre picos com bastante neve, a temperatura estava muito boa, em torno dos 14 graus, então tivemos que tirar um pouco das roupas.
Chegamos ao nosso destino muito felizes por poder contemplar tanta beleza. Ficamos hospedados na casa da senhora Monica, onde encontramos a Marilene, esposa do Romildo que havia chegado no dia anterior.
Nos reunimos no jardim e fizemos uma prece agradecendo a Deus toda a proteção recebida.
Saímos para comer, mas naquele horário(16:00h) os restaurantes estavam fechados, só abririam as 20:00h.
O Romildo saiu com Marilene de moto. Betão, Geraldo e eu, achamos um café legal, onde tomamos chopp num canecão e comemos um bife a milanesa, que nos pareceu muito saboroso.
Ao retornar à hospedagem, encontramos o Biffi, Ary e Poça-Poca que acabavam de chegar. Aí a alegria ficou completa.
O Biffi nos disse que estava bem. Tomamos mais uma gelada e tiramos uma soneca.
Depois , fiquei colocando em dia o diário de bordo que estava muito atrasado. Fotos para o álbum do picasa etc.
Fui dormir já passavam das duas da madrugada. Devemos visitar a Bahia Lapataia nesta terça, dia 09."
Dia 07/02 - Domingo
"Estávamos sem noticias sobre o Biffi, porque apesar de tentar telefonar, não conseguimos.
Neste dia saímos para enfrentar o ripio. Logo cedo, o vento estava muito forte, a ponto de eu precisar ser auxiliado pelo Romildo para colocar a moto na vertical.
Entramos no ripio com todo cuidado e respeito. Fomos adquirindo confiança e nos pontos em que ele estava melhor, chegamos a alcançar velocidade de 80km/h.
Chegamos em San Sebastian cerca de 14:00h. Antes de fazer aduana para entrar na Argentina novamente, havia um restaurante e o Romildo queria almoçar.
Comemos um excelente cordeiro patagônico, e foi o que nos salvou, porque no posto aduaneiro argentino reinava o caos. Havia uma fila quilométrica e confusa.
Só melhorou quando uma agente da gendarmeria colocou ordem na fila, antes porém, teve que dar muito grito e agir com muito pulso forte.
Só saímos dali 18:30h. Na fila da aduana conhecemos um americano chamado Joe que se juntou conosco, pois estava indo com sua moto, também para Ushuaia. Rodamos mais 100km e fomos até Rio Grande.
Conseguimos um Hostel, onde também fomos bem recebidos pela senhora Maria Ines. Tomamos vinho com petiscos de carne em companhia do Joe e fomos dormir.
Hoje deveríamos chegar em Ushuaia, mas o atraso na aduana adiou a chegada para amanhã."
Dia 08/02 - Segunda-feira
"Saímos de Rio Grande preparados para enfrentar muito frio. Fazia uma bela manhã ensolarada e a temperatura estava agradável, porém aqui as condições do tempo mudam sem aviso.
O Joe nos seguiu por algum tempo e depois desapareceu na frente. O caso é que o Romildo queria fotografar cada detalhe após Tolhuin, pois o lago Fagnano tem uma cor diferente e linda, o lago Escondido entre as arvores e com os picos nevados ao fundo nos chama a atenção e parece misterioso.
Depois dos lagos se inicia a subida da cadeia de montanhas, que é o final dos Andes. Passamos pelo Paço Garibaldi e mesmo ali entre picos com bastante neve, a temperatura estava muito boa, em torno dos 14 graus, então tivemos que tirar um pouco das roupas.
Chegamos ao nosso destino muito felizes por poder contemplar tanta beleza. Ficamos hospedados na casa da senhora Monica, onde encontramos a Marilene, esposa do Romildo que havia chegado no dia anterior.
Nos reunimos no jardim e fizemos uma prece agradecendo a Deus toda a proteção recebida.
Saímos para comer, mas naquele horário(16:00h) os restaurantes estavam fechados, só abririam as 20:00h.
O Romildo saiu com Marilene de moto. Betão, Geraldo e eu, achamos um café legal, onde tomamos chopp num canecão e comemos um bife a milanesa, que nos pareceu muito saboroso.
Ao retornar à hospedagem, encontramos o Biffi, Ary e Poça-Poca que acabavam de chegar. Aí a alegria ficou completa.
O Biffi nos disse que estava bem. Tomamos mais uma gelada e tiramos uma soneca.
Depois , fiquei colocando em dia o diário de bordo que estava muito atrasado. Fotos para o álbum do picasa etc.
Fui dormir já passavam das duas da madrugada. Devemos visitar a Bahia Lapataia nesta terça, dia 09."
Dia 07/02 - Domingo
"Estávamos sem noticias sobre o Biffi, porque apesar de tentar telefonar, não conseguimos.
Neste dia saímos para enfrentar o ripio. Logo cedo, o vento estava muito forte, a ponto de eu precisar ser auxiliado pelo Romildo para colocar a moto na vertical.
Entramos no ripio com todo cuidado e respeito. Fomos adquirindo confiança e nos pontos em que ele estava melhor, chegamos a alcançar velocidade de 80km/h.
Chegamos em San Sebastian cerca de 14:00h. Antes de fazer aduana para entrar na Argentina novamente, havia um restaurante e o Romildo queria almoçar.
Comemos um excelente cordeiro patagônico, e foi o que nos salvou, porque no posto aduaneiro argentino reinava o caos. Havia uma fila quilométrica e confusa.
Só melhorou quando uma agente da gendarmeria colocou ordem na fila, antes porém, teve que dar muito grito e agir com muito pulso forte.
Só saímos dali 18:30h. Na fila da aduana conhecemos um americano chamado Joe que se juntou conosco, pois estava indo com sua moto, também para Ushuaia. Rodamos mais 100km e fomos até Rio Grande.
Conseguimos um Hostel, onde também fomos bem recebidos pela senhora Maria Ines. Tomamos vinho com petiscos de carne em companhia do Joe e fomos dormir.
Hoje deveríamos chegar em Ushuaia, mas o atraso na aduana adiou a chegada para amanhã."
Postado por: Lorena Storani
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XII
Voltando à normalidade das atualizações, segue relato de Rosemberg dos dias 05 e 06:
Dia 06/02 - Sábado
"Acordamos às nove horas, tomamos café e antes de iniciar viagem fomos fotografar o barco em que Fernão de Magalhães descobriu o estreito que leva seu nome, na sua viagem de circunavegação.
Achamos o barco muito pequeno para tal feito e admiramos a coragem daqueles homens, verdadeiros aventureiros.
Entre Porto San Julian e Comandante Luiz Pedra Bueno, pegamos chuva, que se iniciou com chuvisco e depois se tornou chuva leve.
Vimos manadas de guanacos, uma espécie de lhama, que fica pastando nas margens da rodovia e sai saltitante ao ouvir o barulho dos motores das motos. Muito perigoso, pois podem atravessar na sua frente e haver colisão, nos fazendo pilotar com muito cuidado.
Passamos por Rio Gallegos e em monte Aymond fizemos aduana para entrar no Chile. Perdemos um tempo enorme.
A partir dali a chuva voltou fraca e chegamos cerca de 10h da noite no Ferry Boat, e atravessamos o estreito de Magalhaes. Quando chegmos do outro lado, estava escuro, a chuva aumentou se tornando temporal , e assim ficou durante toda a viagem até Cerro Sombrero.
Posso dizer que foi o trecho mais complicado e difícil de nossa viagem, porém, apesar de cansados, fomos com toda a paciência, pois a visibilidade era muito pouca.
Chegamos em Cerro Sombrero era 11h da noite. O hotel onde pretendíamos ficar era muito caro. Uma alma caridosa nos indicou o Hotel Estrela Del Sur e nos levou até La. Fomos muito bem atendidos pela senhora Nely.
Estavamos com os pés e mãos gelados pela umidade de toda aquela chuva. Havia um belo aquecedor, onde pusemos meias, luvas , botas etc para secar a umidade.
Depois de comer e beber num estabelecimento ali perto, fomos dormir. Edredom, três cobertores e lençol de Piquet, pois o frio era intenso e o aquecedor não dava conta. Cansados, dormimos como pedra."
Dia 05/02 - Sexta-feira
"Passamos no hospital pela manhã e o medico nos disse que ao meio-dia faria o curativo na ferida da perna do Biffi e nos diria a previsão de quando ele poderia pilotar a moto e seguir viagem.
Meio-dia lá estávamos, e nos disseram que o medico estava operando. 13:30h e fomos almoçar, pois o medico estava ainda operando. Voltamos por volta das 14:00h e o medico ainda operava.
Cerca de 15:00h autorizaram o Biffi a pagar a conta com anestesista através de cartão de credito (targeta). Feito isto, a operação acabou e o Biffi foi visto e liberado do hospital com a condição de voltar no dia seguinte as 10:00h para revisão e aí sim previsão de quando viajar.
Poca-Poca e o Ary ficaram com o Biffi no Hotel Victoria, de Comodoro Rivadavia. Cerca de 17:00h eu, Romildo, Betão e Geraldo seguimos viagem.
Chegamos por volta da meia-noite em Porto San Julian, com fome e frio. Fomos procurar hospedagem, porem não havia. Já desesperados, o Geraldo deu a idéia de ir até a delegacia e pedir para dormir numa cela.
Numa última tentativa fomos ao corpo de bombeiros, de onde telefonaram para um hotel e arranjaram vaga. Chegamos ao hotel exaustos e tomamos uma cerveja com biscoito.
Dormimos já eram mais de 2 horas da madrugada."
Dia 06/02 - Sábado
"Acordamos às nove horas, tomamos café e antes de iniciar viagem fomos fotografar o barco em que Fernão de Magalhães descobriu o estreito que leva seu nome, na sua viagem de circunavegação.
Achamos o barco muito pequeno para tal feito e admiramos a coragem daqueles homens, verdadeiros aventureiros.
Entre Porto San Julian e Comandante Luiz Pedra Bueno, pegamos chuva, que se iniciou com chuvisco e depois se tornou chuva leve.
Vimos manadas de guanacos, uma espécie de lhama, que fica pastando nas margens da rodovia e sai saltitante ao ouvir o barulho dos motores das motos. Muito perigoso, pois podem atravessar na sua frente e haver colisão, nos fazendo pilotar com muito cuidado.
Passamos por Rio Gallegos e em monte Aymond fizemos aduana para entrar no Chile. Perdemos um tempo enorme.
A partir dali a chuva voltou fraca e chegamos cerca de 10h da noite no Ferry Boat, e atravessamos o estreito de Magalhaes. Quando chegmos do outro lado, estava escuro, a chuva aumentou se tornando temporal , e assim ficou durante toda a viagem até Cerro Sombrero.
Posso dizer que foi o trecho mais complicado e difícil de nossa viagem, porém, apesar de cansados, fomos com toda a paciência, pois a visibilidade era muito pouca.
Chegamos em Cerro Sombrero era 11h da noite. O hotel onde pretendíamos ficar era muito caro. Uma alma caridosa nos indicou o Hotel Estrela Del Sur e nos levou até La. Fomos muito bem atendidos pela senhora Nely.
Estavamos com os pés e mãos gelados pela umidade de toda aquela chuva. Havia um belo aquecedor, onde pusemos meias, luvas , botas etc para secar a umidade.
Depois de comer e beber num estabelecimento ali perto, fomos dormir. Edredom, três cobertores e lençol de Piquet, pois o frio era intenso e o aquecedor não dava conta. Cansados, dormimos como pedra."
Dia 05/02 - Sexta-feira
"Passamos no hospital pela manhã e o medico nos disse que ao meio-dia faria o curativo na ferida da perna do Biffi e nos diria a previsão de quando ele poderia pilotar a moto e seguir viagem.
Meio-dia lá estávamos, e nos disseram que o medico estava operando. 13:30h e fomos almoçar, pois o medico estava ainda operando. Voltamos por volta das 14:00h e o medico ainda operava.
Cerca de 15:00h autorizaram o Biffi a pagar a conta com anestesista através de cartão de credito (targeta). Feito isto, a operação acabou e o Biffi foi visto e liberado do hospital com a condição de voltar no dia seguinte as 10:00h para revisão e aí sim previsão de quando viajar.
Poca-Poca e o Ary ficaram com o Biffi no Hotel Victoria, de Comodoro Rivadavia. Cerca de 17:00h eu, Romildo, Betão e Geraldo seguimos viagem.
Chegamos por volta da meia-noite em Porto San Julian, com fome e frio. Fomos procurar hospedagem, porem não havia. Já desesperados, o Geraldo deu a idéia de ir até a delegacia e pedir para dormir numa cela.
Numa última tentativa fomos ao corpo de bombeiros, de onde telefonaram para um hotel e arranjaram vaga. Chegamos ao hotel exaustos e tomamos uma cerveja com biscoito.
Dormimos já eram mais de 2 horas da madrugada."
Postado por: Lorena Storani
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Informações Expedição Ushuaia/Los Caracoles
Aos leitores do blog:
Nesta noite de domingo, 07/02 às 22:50h, recebi o telefonema do meu pai, Romildo, contando notícias do grupo.
Biffi está bem e optou por seguir viagem. Ary e Poca-Poca o estão acompanhando.
Eles ficaram na cidade de Comodoro Rivadavia, respeitando o repouso do Biffi, e na manhã deste domingo partiram rumo ao Ushuaia. A previsão é que eles cheguem ao destino na terça-feira.
A outra parte do grupo, Geraldo, Rosemberg, Betão e Romildo seguiram o roteiro. A previsão era chegar no Ushuaia esta noite.
Porém, por causa da demora nas Aduanas, levou mais de 4 horas para atravessá-la, eles chegaram na cidade de Rio Grande/Argentina, por volta das 22:30h. Por conta do horário, decidiram não encarar os 300km de estrada até o Ushuaia.
A falta de notícias destes últimos dias foi causada por pequenos imprevistos na viagem. Como eles chegavam tarde da noite nas cidades, acabavam demorando muito para encontrar hotéis disponíveis. Em certo dia, chegaram numa cidade por volta de meia-noite e precisaram da ajuda da polícia local para encontrar hospedagem.
Por causa do cansaço, e do adiantado da hora, acabavam não telefonando para as famílias, e nem acessando a internet.
Mas todos estão bem, e mandam lembranças para suas respectivas famílias. Nos próximos dias a comunicação deve voltar à normalidade.
Nesta noite de domingo, 07/02 às 22:50h, recebi o telefonema do meu pai, Romildo, contando notícias do grupo.
Biffi está bem e optou por seguir viagem. Ary e Poca-Poca o estão acompanhando.
Eles ficaram na cidade de Comodoro Rivadavia, respeitando o repouso do Biffi, e na manhã deste domingo partiram rumo ao Ushuaia. A previsão é que eles cheguem ao destino na terça-feira.
A outra parte do grupo, Geraldo, Rosemberg, Betão e Romildo seguiram o roteiro. A previsão era chegar no Ushuaia esta noite.
Porém, por causa da demora nas Aduanas, levou mais de 4 horas para atravessá-la, eles chegaram na cidade de Rio Grande/Argentina, por volta das 22:30h. Por conta do horário, decidiram não encarar os 300km de estrada até o Ushuaia.
A falta de notícias destes últimos dias foi causada por pequenos imprevistos na viagem. Como eles chegavam tarde da noite nas cidades, acabavam demorando muito para encontrar hotéis disponíveis. Em certo dia, chegaram numa cidade por volta de meia-noite e precisaram da ajuda da polícia local para encontrar hospedagem.
Por causa do cansaço, e do adiantado da hora, acabavam não telefonando para as famílias, e nem acessando a internet.
Mas todos estão bem, e mandam lembranças para suas respectivas famílias. Nos próximos dias a comunicação deve voltar à normalidade.
Postado por: Lorena Storani
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Notícias Ushuaia/Los Caracoles XI
Segue relato de Rosemberg:
04/02 - Quinta-feira - 12º de viagem
“Saimos de Trelew cerca de 8h da manhã. Abastecemos as motos, compramos galões de cinco litros e enchemos para levar combustível de reserva, pois neste trecho isto é recomendável, tendo em vista que os postos são muito longe uns dos outros e que em alguns pode faltar gasolina.
Estava nublado e fazia frio, porém para nossa alegria não chovia. Colocamos luvas de frio impermeáveis, protetor de neoprene no pescoço, balaclava (parte interna da roupa de proteção) e partimos.
Em Uzcudum, encontramos dois italianos com motos BMW gs 650, que haviam passado por nós na estrada. Estavam no posto de serviço e trocamos informações num papo animado, um bocado em portunhol, italiano e até inglês.
Ali havia combustível, e o Poca-Poca até achou que o Romildo havia exagerado, nos fazendo trazer os galões de reserva.
Em Garayalde abastecemos novamente e o Betão e Poca-Poca saíram na frente, logo depois fomos eu e o Ary, ficando para trás abastecendo, Romildo, Biffi e Geraldo.
Neste trecho a luta com o vento foi ferrenha. O tempo todo ele nos acossava pela direita, vindo em rajadas e empurrando a moto para a contra-mão.
Ao ultrapassar um caminhão, este fazia uma barreira e naquele momento o vento desaparecia, dando a sensação de que se é puxado para suas rodas. Quando se acaba a ultrapassagem, vem uma lapada e se tem dificuldade de voltar para a direita.
Eu e o Ary nos encontramos com Betão e Poca-Poca já chegando em Comodoro Rivadavia, onde descemos uma serra até a cidade, que fica na Beira do mar. Logo antes da entrada da cidade a gasolina do Poca-Poca acabou e ele pode usar o combustível de reserva.
Paramos no primeiro posto da cidade. Abastecemos e logo depois chegou uma pessoa que estava de carro e nos avisou que um companheiro nosso havia se acidentado cerca de 40km antes.
Ficamos apreensivos e nos preparávamos para voltar, quando o Romildo, Geraldo e o Biffi chegaram.
O Biffi havia saído com a moto para fora da pista, e o acostamento era de ripio, então a moto capotou e cuspiu ele para longe.
Sofreu um trauma no tórax leve sem maiores conseqüências, e na perna, que teve que ser suturada sob anestesia peridural, por se tratar de um ferimento profundo, embora pequeno.
Bateu com o capacete no chão e na direção da pancada, ficou com leve escoriação na cabeça. Neste momento se encontra internado no sanatório da associação espanhola em observação e todo o grupo está aqui em Comodoro Rivadavia, resolvendo o que fazer, à luz do desenrolar dos acontecimentos.”
04/02 - Quinta-feira - 12º de viagem
“Saimos de Trelew cerca de 8h da manhã. Abastecemos as motos, compramos galões de cinco litros e enchemos para levar combustível de reserva, pois neste trecho isto é recomendável, tendo em vista que os postos são muito longe uns dos outros e que em alguns pode faltar gasolina.
Estava nublado e fazia frio, porém para nossa alegria não chovia. Colocamos luvas de frio impermeáveis, protetor de neoprene no pescoço, balaclava (parte interna da roupa de proteção) e partimos.
Em Uzcudum, encontramos dois italianos com motos BMW gs 650, que haviam passado por nós na estrada. Estavam no posto de serviço e trocamos informações num papo animado, um bocado em portunhol, italiano e até inglês.
Ali havia combustível, e o Poca-Poca até achou que o Romildo havia exagerado, nos fazendo trazer os galões de reserva.
Em Garayalde abastecemos novamente e o Betão e Poca-Poca saíram na frente, logo depois fomos eu e o Ary, ficando para trás abastecendo, Romildo, Biffi e Geraldo.
Neste trecho a luta com o vento foi ferrenha. O tempo todo ele nos acossava pela direita, vindo em rajadas e empurrando a moto para a contra-mão.
Ao ultrapassar um caminhão, este fazia uma barreira e naquele momento o vento desaparecia, dando a sensação de que se é puxado para suas rodas. Quando se acaba a ultrapassagem, vem uma lapada e se tem dificuldade de voltar para a direita.
Eu e o Ary nos encontramos com Betão e Poca-Poca já chegando em Comodoro Rivadavia, onde descemos uma serra até a cidade, que fica na Beira do mar. Logo antes da entrada da cidade a gasolina do Poca-Poca acabou e ele pode usar o combustível de reserva.
Paramos no primeiro posto da cidade. Abastecemos e logo depois chegou uma pessoa que estava de carro e nos avisou que um companheiro nosso havia se acidentado cerca de 40km antes.
Ficamos apreensivos e nos preparávamos para voltar, quando o Romildo, Geraldo e o Biffi chegaram.
O Biffi havia saído com a moto para fora da pista, e o acostamento era de ripio, então a moto capotou e cuspiu ele para longe.
Sofreu um trauma no tórax leve sem maiores conseqüências, e na perna, que teve que ser suturada sob anestesia peridural, por se tratar de um ferimento profundo, embora pequeno.
Bateu com o capacete no chão e na direção da pancada, ficou com leve escoriação na cabeça. Neste momento se encontra internado no sanatório da associação espanhola em observação e todo o grupo está aqui em Comodoro Rivadavia, resolvendo o que fazer, à luz do desenrolar dos acontecimentos.”
Postado por: Lorena Storani
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